GERAL

Comissão da Assembleia debate o setor sucroenergético em Campo Florido

O papel do ramo sucroenergético na formação do PIB mineiro foi reconhecido pelo grupo de parlamentares

Marconi Lima
Publicado em 15/08/2016 às 07:41Atualizado em 16/12/2022 às 17:43
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Pollyanna Maliniak/ALMG

Deputados Antônio Carlos Arantes, Inácio Franco e Tony Carlos, no evento em Campo Florido

A importância dos setores sucroenergético e agropecuário para a economia mineira e a necessidade de apoio do poder público ao segmento como um todo foram os principais assuntos tratados pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Campo Florido, na semana passada.

Os deputados Antônio Carlos Arantes (PSDB) e Felipe Attiê (PTB), presidente e vice da comissão; Fabiano Tolentino (PPS) e Inácio Franco (PV), presidente e membro da Comissão de Agropecuária, e, ainda, o deputado Tony Carlos (PMDB) estiveram em visita oficial à cidade.

O papel do ramo sucroenergético na formação do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais foi reconhecido pelo grupo de parlamentares. Eles destacaram ainda a necessidade de maior atuação do poder público no fomento ao agronegócio.

O tucano Antônio Carlos Arantes lembrou que o Estado reduziu a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do etanol de 19% para 14%, tornando mais competitivo o produto mineiro no Brasil. Para ele, falta agora o governo atuar no estímulo ao consumo do álcool, aumentando a divulgação do produto e valorizando os benefícios do seu uso.

“O Triângulo Mineiro é o ‘cerrado que deu certo’”, avaliou Felipe Attiê, para quem a região foi muito bem aproveitada na produção agrícola. Tony Carlos também enfatizou a importância da redução do ICMS para o álcool, o que propiciou a melhoria do preço desse produto em Minas Gerais. Sobre o papel do poder público no estímulo ao setor, o deputado defendeu que os parlamentares intercedam junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, de modo a agilizar a liberação de licenças ambientais.

O presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Marco Aurélio Crocco, reconheceu que a crise no preço do álcool fez com que o banco voltasse a atuar no fomento ao agronegócio. “Desde 2015, o BDMG tem participado do esforço de reerguimento do setor agroenergético. Hoje, já temos várias linhas de financiamento, com o total de R$200 milhões aplicados”, relatou.

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