GERAL

Monstro do Volta Grande pega 12 anos e meio por duplo homicídio

Tribunal do Júri condenou Eliton de Oliveira, vulgo Eltin, pelo duplo homicídio qualificado de dois irmãos: o paraplégico Aibio Brasil Barbosa, 59 anos, e a aposentada Rosa Maria Barbosa, 69

Daniela Brito
Publicado em 08/10/2015 às 07:59Atualizado em 16/12/2022 às 21:54
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Foto/Neto Talmeli

Réu Eliton de Oliveira, vulgo "Eltin", matou o casal de irmãos e ainda ateou fogo no apartamento 

Tribunal do Júri condenou ontem Eliton de Oliveira, vulgo “Eltin”, pelo duplo homicídio qualificado de dois irmãos: o paraplégico Aibio Brasil Barbosa, 59 anos, e a aposentada Rosa Maria Barbosa, 69. O réu era tido como sobrinho dos dois por ser enteado de outro irmão deles. A pauta pertenceu à 1ª Vara Criminal.

O crime ocorreu em julho de 2012 no conjunto Volta Grande. Depois de esfaqueá-los – a pretexto de que Rosa havia ofendido sua mãe em conversa –, Eliton, conhecido como o “Monstro do Volta Grande”, causou incêndio no apartamento.

A defesa do réu, que é confesso, foi feita pelo advogado criminalista Leuces Teixeira de Araújo, do Núcleo de Práticas Jurídicas da Uniube, e contou ainda com os estagiários Mariana Cury e Jean Marcel. Já acusação ficou nas mãos do promotor de Justiça Alcir Arantes.

Os jurados reconheceram a tese de crime continuado, quando são praticados dois crimes, mas a punição é para um só com a pena aumentada. Mas também reconheceram o homicídio privilegiado, que reduz a pena.

O juiz-presidente Ricardo Cavalcante Motta, da 1ª Vara Criminal, dosou a pena para arbitrar mínima em 12 anos e seis meses, em regime inicialmente fechado. Quanto à decisão, ainda cabe recurso junto ao Tribunal de Justiça de Minas gerais (TJMG).

Outro. Tribunal do Júri julga hoje Cleidson de Jesus por tentativa de homicídio praticada contra Guilherme Augusto Cardoso. A pauta pertence à 1ª Vara Criminal. O julgamento iria ocorrer na terça-feira passada (6), mas foi adiado para hoje a pedido da defesa do réu, exercida pelo advogado Guilherme de Almeida Cunha,

Este crime ocorreu no dia 12 de janeiro do ano passado, no bairro Grande Horizonte. A vítima fazia uso de bebida alcoólica com o autor, dentro de um bar, quando começaram a discutir, e o réu efetuou três disparos, acertando as costas e um dos braços da vítima. Em seguida, ele fugiu. A vítima foi levada ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Guilherme foi preso logo depois do crime, na casa dele, no bairro Santa Maria.

A defesa será feita pelo advogado Guilherme de Almeida Cunha. O promotor de Justiça Alcir Arantes irá atuar na acusação. A pauta também pertence à 1ª Vara Criminal.

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