ARTICULISTAS

Vivendo melhor a dois

Dias atrás, assistindo ao meu programa predileto da TV, chamado The Oprah Winfrey Show, no Canal GNT, fiquei impressionada...

Eliana Barbosa
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 14:06
Compartilhar

Dias atrás, assistindo ao meu programa predileto da TV, chamado The Oprah Winfrey Show, no Canal GNT, fiquei impressionada com uma entrevista que Oprah fez com o conselheiro matrimonial M. Gary Neuman, falando de seu mais novo livro sobre infidelidade masculina, ainda não lançado no Brasil – “The Truth About Cheating”. Então, aproveitando alguns dados que foram fornecidos pelo autor, vamos falar, hoje, sobre como melhorar a convivência conjugal e, assim, evitar a devastação que a infidelidade pode trazer para toda a família.

Através de pesquisas, o autor descobriu que 92% dos homens que traíram suas esposas não foi por causa do sexo. A maioria relatou que a causa principal foi uma falta de envolvimento emocional, onde eles se sentiam sem valor e sem apreciação por parte de suas companheiras. O que eles buscaram e encontraram fora de casa foram mulheres que reconheceram seus pontos positivos, que os faziam se sentir admirados, seguros e vencedores. Os homens precisam se sentir vencedores!

Muitos casais foram entrevistados durante o programa e a ideia principal que ficou é que os cônjuges devem encontrar meios de manter a proximidade dos primeiros anos de união, combatendo as críticas e queixas e cultivando os elogios e agrados. Todo ser humano – seja homem ou mulher – é sensível e carente de admiração, principalmente aqueles que parecem mais fortes e imbatíveis.

Ficou claro também que a melhor forma de um homem evitar a tentação da traição e suas funestas consequências é contar para sua companheira quando começar a se sentir interessado ou assediado por outra mulher, porque, assim, o casal poderá dialogar e descobrir, com maturidade,  o que está faltando para que ambos se sintam mais sintonizados e seguros. A mentira nos relacionamentos racha o “cristal da confiança”, e um cristal, uma vez trincado, já perdeu boa parte do seu valor.

Que você, então, na sua convivência conjugal, possa se lembrar que um simples olhar de carinho já é uma forma de conquista, que um toque suave ou um beijo inesperado são expressões de afeto e, sempre que puder, elogie… elogie… e elogie muito mais! Faça com que seu parceiro ou parceira se sinta importante e que vocês possam ser os melhores amigos – um do outro –, reforçando a conexão emocional tão necessária para um relacionamento feliz e duradouro.

Finalizando esta reflexão, transcrevo um conto bem interessante, de autor desconhecido, e espero que você acrescente essa “refeição” em sua vida amorosa: “Uma lenda africana conta a história de um rei cuja esposa vivia triste, definhando. Um dia, ele nota que a mulher de um pobre pescador que morava próximo à corte era o próprio retrato da saúde e da felicidade. Então, ele se dirige ao pescador: ‘Como você consegue fazê-la tão feliz?’ O pescador, com toda simplicidade, responde: ‘É fácil! Dou a ela carne de língua!’ O rei imagina que agora tem a solução. Ele ordena que os melhores açougueiros do reino tragam língua para sua esposa, e passa a servir uma dieta reforçada. Mas suas esperanças são frustradas. Ela piora. O rei fica furioso, vai até o pescador e diz: ‘Vamos trocar de esposa. Quero uma mulher mais alegre!’ O pescador é obrigado a aceitar a proposta, apesar de fazê-lo com muito pesar. O tempo passa e, pouco a pouco, para a aflição do rei, sua nova esposa cai doente e definha a olhos vistos, enquanto sua ex-esposa, vivendo com o pescador, transpira saúde e alegria. Um dia, no mercado, a ex-esposa passa pelo rei, que mal a reconhece. Ele fica impressionado e ordena: ‘Venha comigo!’ Mas ela, autoconfiante, responde: ‘Jamais! Todos os dias, quando meu novo marido chega em casa, ele se senta comigo, me conta histórias, ouve as que tenho para contar, canta, me faz rir, me enche de vida. Essa é a carne de língua – alguém que conversa comigo e dedica a atenção a mim. O dia inteiro mal posso esperar que chegue a noite. Sabe por quê, meu Rei? Porque sem atenção, não há gentileza, nem calor humano, nem proximidade, nem relacionamento’.”

(*) palestrante; apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais

Assuntos Relacionados
Compartilhar

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por