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Um ano muito bom

Existiu um murmúrio geral em relação ao segundo milênio, pois era corrente entre o povo: Ao ano 1000 chegarás; dos 2000 não passarás

Mário Salvador
mariosalvador@terra.com.br
Publicado em 30/12/2019 às 17:52Atualizado em 18/12/2022 às 03:13
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Existiu um murmúrio geral em relação ao segundo milênio, pois era corrente entre o pov “Ao ano 1000 chegarás; dos 2000 não passarás.” Recordo-me bem de 31 de dezembro de 1999: vivia-se o temor de um “fim do mundo” quando os relógios marcassem a entrada do ano 2000. 

E nada houve de anormal, a não ser o barulhão dos foguetes a atrapalhar a vida de nossos pets e de outros animais, bem como de pessoas sensíveis. E agora já estamos indo longe, na casa dos 2000: já vamos entrar em 2020.

Por certo, para você, leitor, como de costume, aconteceram coisas maravilhosas neste ano que está terminando e, como sempre, algum contratempo de pequena monta ou, infelizmente, algo mais significativo. São coisas da vida, que a todos marcam indelevelmente, deixando saudades, tristeza, vazio e dor.

Não posso me queixar de 2019. Muito pelo contrário. Tive o prazer de ganhar um presente muito extraordinário neste an o nascimento da primeira bisneta, Clara, em 24 de março. E vocês sabem lá o que é ser bisavô? Eu sei. E, como dizemos nós, os mineiros, “é um trem bão dimais, sô”.

A Clara é filha do Marco e da minha neta Juliana, que é filha do Rui Antônio e de minha primogênita Maria Cristina. Clara nasceu em Cascais, Lisboa, Portugal, onde a Juliana, que é arquiteta, cursa Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território, na Universidade Nova de Lisboa.

Fico muito feliz porque a bisneta é uma linda portuguesinha legítima, assim como o era o meu pai, que, nascendo numa pequena e linda cidade portuguesa, Ançã, acabou se mudando para o Brasil, onde constituiu família com minha mãe, Joaquina. Todos os descendentes de meu pai se naturalizaram portugueses. Clara é portuguesa e também brasileira.

Peguei Clara nos braços quando ela veio para Uberaba a fim de ser batizada. Agora, apesar de ela ter voltado para Portugal, vejo-a todos os dias, graças à tecnologia. E sei que está bem acompanhada, pois está com os pais, que vivem e trabalham em Lisboa, e ela tem ainda a companhia e carinho da tia-madrinha Marília (minha neta que cursa Doutoramento em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa) e seu esposo Daniel, da minha filha Ana Maria (viúva de Sérgio Vilanova) e seu filho Christian. E a avó paterna Rosana foi passar o Natal com toda essa turma, representando todos os parentes brasileiros da linda menininha - representando inclusive minha saudosa esposa Carmen.

Mil coisas boas vivi em 2019. E o bom é que estou vivo para acompanhar mais uma passagem festiva: a do ano no qual coloquei em mim uma grande faixa de bisavô. E reparto essa enorme alegria com meus leitores. 

Feliz Ano Novo a todos!

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