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Sobre a união simpática das almas

Assunto bastante extenso o que se encontra nos “Ensinamentos e Dissertações Espíritas”, da Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos, de setembro de 1862;

Elias Barbosa
eliasbarbosa34@terra.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 14:37
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Assunto bastante extenso o que se encontra nos “Ensinamentos e Dissertações Espíritas”, da Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos, de setembro de 1862; encerra a página mediúnica, recebida pela Senhora H., em Bordeaux, a 15 de fevereiro de 1862, sob o título de “União simpática das almas”, motivo suficiente para dela transcrever apenas alguns passos, tendo por início a seguinte pergunta:   “P. – Já me dissestes várias vezes que nos reuniríamos para não mais nos separar. Como isto poderia se dar? É que as reencarnações, mesmo as que sucedem às da Terra, não separam sempre por um tempo mais ou menos longo? /R. – Digo-te: Deus permite àqueles que se amam sinceramente e souberam sofrer com resignação para expiarem suas faltas se reunirem primeiro no mundo dos Espíritos, onde progridem juntos, para obter estarem encarnados nos mundos superiores. Podem, pois, se o pedem com fervor, deixar os mundos espíritas na mesma época, se reencarnar nos mesmos lugares, e, por um encadeamento de circunstâncias previstas anteriormente, se reunir pelos laços que melhor convierem ao seu coração. / Uns pedirão para ser pai ou mãe de um Espírito que lhes era simpático, e que ficarão felizes em dirigir no bom caminho, cercando-o de ternos cuidados da família e da amizade.   Os outros pedirão a graça de estarem unidos pelo matrimônio e de ver transcorrerem numerosos anos de felicidade e de amor.   Falo do casamento entendido no sentido da reunião íntima de dois seres que não querem mais se separar; mas o casamento, tal como é compreendido sobre vossa Terra, não é conhecido dos mundos superiores. Nestes lugares de felicidade, de liberdade e de alegria, os laços são de flores e de amor; e não vás crer que sejam menos duráveis por isso. Só os corações falam e guiam nessas uniões tão doces. Uniões livres e felizes, casamentos de alma à alma diante de Deus, eis as leis de amor nos mundos superiores.”   E demonstra a diferença sobre os casamentos na Terra, onde os cônjuges “pisam tão frequentemente sob os pés os mais sagrados compromissos”, gerando “o doloroso espetáculo de uniões perturbadas, sem cessar, pela influência dos vícios, das más paixões, da inconstância, do ciúme, da injustiça, da aversão, de todos esses horríveis pendores que conduzem ao mal, ao perjúrio e à violação dos juramentos mais solenes”.   Uma Nota de Kardec concluirá, como veremos, depois, a página acima.   (*) clínico geral e psiquiatra eliasbarbosa34@terra.com.br Elias escreve aos domingos neste espaço

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