O aparato tecnológico da vida moderna traz consigo muitos benefícios, mas, também, malefícios...
O aparato tecnológico da vida moderna traz consigo muitos benefícios, mas, também, malefícios para aqueles que não sabem lidar com ele de forma saudável e se tornam objeto de estudo dos observadores do comportamento humano que se preocupam em identificá-los, nominá-los, divulgá-los e tratá-los, tal como vem acontecendo com a depressão, o estresse, o pânico e a chamada SPA ou Síndrome do Pensamento Acelerado, originada no ritmo acelerado e urgente das grandes cidades ou mesmo daquelas não tão grandes, mas conectados à vida global.
Você tem dificuldade para relaxar a mente e acalmar os pensamentos? Está sempre com aquela sensação de ter muitas coisas para fazer sem saber por onde começar? Costuma ver muita TV? Ficar conectado à internet o tempo todo? Checar mensagens, e-mails e o “zap” a todo momento? Não consegue se desgrudar de seu celular? Saiba que até existe um nome para o medo de ficar sem ele? É a nomofobia...
Temendo ficar “desinformado”, você dorme com ele do seu lado e, quando consegue dormir (às vezes à custa de remédios), seu sono é interrompido pelo sinal de mensagens que não podem esperar... Nessa overdose de estímulos, sua mente não relaxa e, aí, você acorda cansado e irritado.
Especialistas dizem que a síndrome do pensamento acelerado não é uma doença, mas sim um sintoma vinculado a um quadro de transtorno de ansiedade. Uma possível causa é o excesso de informações durante o dia, mesmo quando isso não acontece por necessidade profissional.
Você, por exemplo, quantas mensagens e notícias recebeu no “zap” no dia de ontem? O que sentiu por não poder abrir todos os vídeos? Passou a noite no Facebook, lendo textos e vendo imagens que pouco te acrescentaram?
Pois é, se respondeu sim à maioria das perguntas deste artigo, é provável que seja mais uma vítima da SPA ao tentar fazer seu cérebro processar tanta estimulação em tão pouco tempo.
A saída para isso está em analisar como você se relaciona com a tecnologia e as redes sociais e, caso detecte excessos, procurar modificar seu estilo de vida, determinando períodos de tempo para se “desconectar” em favor de outras atividades que sua saúde e seu equilíbrio pessoal necessitam, como dormir mais e melhor, privilegiar o lazer e as atividades físicas, ouvir uma boa música ou assistir a um bom filme.
Se não conseguir fazer isso sozinho, talvez seja hora de buscar ajuda especializada e, por meio dela, reprogramar todas as áreas da sua vida de maneira a sair dessa roda-viva e passar a viver o SEU projeto de vida.