Sentir que ser admitido numa Academia de Letras é acolhê-la no coração...
Sentir que ser admitido numa Academia de Letras é acolhê-la no coração.
Jamais se esquecer que a condição de “imortal” implica em, antes de tudo, imbuir-se de grande responsabilidade.
Ter consciência de que deverá conviver harmoniosamente com seus pares até seus últimos dias.
Saber que a perenidade da Academia depende da paz que deve reinar entre seus membros.
Ter em mente que na instituição acadêmica todos estão no mesmo plano e, em face disso, não deverá haver motivos para que nenhum de seus membros se sinta acima ou abaixo.
Não olvidar que os interesses da Academia devem ser defendidos com abnegação pelo acadêmico.
Fazer da boa conduta alto ponto de honra para enobrecer a Academia e o título de acadêmico que lhe foi outorgado.
Cultivar o otimismo e o bom humor, buscando se sentir sempre jovem, embora os anos estejam passando.
Conjugar o verbo fazer na primeira pessoa do plural, para que todos os membros compartilhem das conquistas da Academia.
Exercer a independência e isenção, além de concorrer para que outros as exerçam.
Fomentar a conciliação, ainda que possam ocorrer diferenças no pensar ou sentir dos acadêmicos.
Lembrar sempre que a liberdade de expressão é um dos postulados inalienáveis a cumprir pelo acadêmico.
Reconhecer os méritos dos integrantes da Academia para que os seus, como acadêmico, sejam reconhecidos.
Nunca se esquecer de que um membro da Academia deve estar para todos, assim como todos devem estar para ele.
Ter no íntimo que ser acadêmico é algo grandioso, porém maior ainda é exercer a humildade.