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Sempre sol

São controversas as reações humanas. São controversos os sentimentos humanos. Talvez sejamos como o próprio tempo

Terezinha Hueb de Menezes
thuebmenezes@hotmail.com
Publicado em 02/04/2011 às 23:52Atualizado em 20/12/2022 às 00:57
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São controversas as reações humanas. São controversos os sentimentos humanos. Talvez sejamos como o próprio temp momentos de sol radiante que inunda a natureza, tornando-a alegre e luminosa, tingindo os corações de ânimo para enfrentar a vida. Parece que o calor e a claridade estimulam à abertura para a vida e para a esperança. A irradiação luminosa parece, ainda, afastar do ambiente, medos e anseios descontrolados. A própria natureza esboça sorrisos por meio da ramagem agitando-se ao vento, como que a cantar a ventura de estar no mundo e dele fazer parte. Mas há o opost momentos de borrasca e nuvens escuras, entristecendo a natureza e atemorizando o que estiver à volta. A escuridão, os trovões vociferando temores, a tempestade que faz encolher as flores e a vegetação, tudo isso imprime receios à própria natureza que não sabe como controlar os excessos dos fenômenos atmosféricos.

Assim também nós, nossos atos, reações e sentimentos. Por vezes, vemos acordar em nossos corações a luminosidade do sol, espalhando alegria às nossas feições, esparramando luz aos que nos rodeiam. E tudo se torna alegre, como se os reflexos de nossa alegria contagiassem o humor alheio, contribuindo, assim, para novas reações, novos sentimentos e atos de amizade e de encantamento. Em outros momentos, sentimo-nos, interiormente, carregados de nuvens escuras, de clarões e trovões ameaçadores, e nossas almas parecem fechadas para a vida, refletindo para os outros, todo o azedume que nos contamina.

Fico pensando que não é fácil, em todos os momentos, ser luminosidade para nós mesmos e para os outros. Isso seria o ideal: que nossa presença, aonde quer que fôssemos trouxesse aos outros expectativa de acréscimos positivos, espelhados em nossas atitudes, reações e maneira de ser. Infelizmente, nem sempre é assim, e, sem querer, deixamos extravasar o que nos vai na alma: decepções, contrariedades, desesperança, como se o mundo e os que nos rodeiam fossem culpados por isso. Assim, sofre mais o que já está sofrendo, ferindo, muitas vezes, os que não merecem ser feridos.

Penso ainda: cada um de nós precisa trabalhar-se, interiormente, para ser sempre sol, irradiando vibrações positivas em direção ao outro, porque oriundas do próprio interior, sem disfarces, mas de forma natural, espontânea, escoradas em trabalho incessante, em vigília constante, na preocupação com nós mesmos e com aqueles que estão em torno de nós. Pelo menos é uma tentativa...

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