A sociedade é como uma ponte cuja estabilidade é suportada por cabos de aços que, com frequência, se rompem, danificam e devem ser reparados. Aqui, nesta analogia, a estrutura utilizada para o tráfego de veículos e pessoas representa a sociedade, enquanto os cabos de aço representam os direitos. Os direitos sustentam a sociedade, assim como os cabos de aço sustentam a ponte. Quando estes “cabos” se rompem ou são danificados, isto é, quando os direitos são violados, a estrutura da ponte fica comprometida, perde sua estabilidade, assim é a sociedade. Surge, então, a figura daquele(a) que irá reparar os cabos, ou seja, do(a) advogado(a). O(a) advogado(a) exerce seu sacerdócio na busca incessante pela garantia, manutenção e respeito aos direitos previstos no ordenamento jurídico, exigindo a observância e tutela das garantias legais e constitucionais, exercendo a defesa de toda e qualquer pessoa, seja ela quem for. Dito isto, imagine uma comunidade sem advogados(as). Se lhe veio à mente a imagem de uma sociedade caótica, desordeira, dominada e submissa, refém do medo e do poder, então você teve um pequeno vislumbre de um período trevoso e real que a humanidade já viveu e ainda vive em alguns lugares. Logo, daí se extrai o quão importante é o(a) advogado(a) para manter uma sociedade justa, livre e pluralista. É um dos pilares que sustentam a democracia. Se teve seu direito violado, ameaçado, infligido, não hesite, procure um(a) advogado(a). E, antes de violar o direito de outrem, lembre-se de que existem advogados(as). Sem advogado(a), não há justiça, não há ordem, não há progresso.
Ruberth Amaral
Advogado