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Minas confirma nova morte por febre maculosa; estado totaliza 5 óbitos em 2023

O novo óbito confirmado é de um homem de 55 anos, que morreu no dia 4 de julho em Ipaba

O Tempo
Publicado em 29/07/2023 às 13:42
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Minas Gerais registrou mais uma morte por febre maculosa. Ao todo, o estado já soma cinco mortes pela doença neste ano. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) na manhã deste sábado (29 de julho) 

De acordo com a SES, o óbito confirmado é de um homem de 55 anos, que morreu no dia 4 de julho em Ipaba, no Vale do Aço. No entanto, não há informações sobre como a vítima contraiu a doença.  

Ainda conforme a secretaria, outros quatro pacientes morreram por febre maculosa. Os óbitos confirmados são de duas pessoas do sexo masculino, de 28 e 54 anos, respectivamente, ambos residentes de Manhuaçu, na Zona da Mata, e de outras duas pessoas do município de Conselheiro Lafaiete, uma do sexo feminino e uma do sexo masculino, de 25 e 23 anos, respectivamente. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça que, embora casos de febre maculosa possam ocorrer durante todo o ano, trata-se de uma doença sazonal e verifica-se que a maior frequência de casos é registrada no período de seca, especialmente entre os meses de abril e outubro. 
  
A SES-MG destaca ainda que atua continuamente em todo o território, por meio do monitoramento/vigilância de casos humanos suspeitos e confirmados da doença; vigilância ambiental de áreas de risco; divulgação de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos municípios; e na realização de cursos e treinamentos para profissionais de saúde. Nos municípios em que há ocorrência de febre maculosa, a SES-MG também atua realizando investigação epidemiológica e ambiental dos casos. 

O que é a febre maculosa? 

Segundo a SES-MG, a febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e 
atípicas, até formas graves, com elevada taxa de letalidade. 

A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados. Além disso, pode demorar até duas semanas para se manifestar após o contato inicial. 

Sintomas: 

  • Febre;  
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;  
  • Diarreia e dor abdominal;
  • Dor muscular constante;
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e solas dos pés
  • Gangrena nos dedos e orelhas;
  • Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória.

Tratamento  

O tratamento da doença é realizado com antibiótico, e deve ser iniciado de forma precoce, nas fases iniciais da doença, como forma de evitar óbitos e complicações. O sucesso do tratamento está diretamente relacionado à precocidade de sua introdução e à especificidade do antimicrobiano prescrito. 

Se não tratado, o paciente pode evoluir para um estágio de apatia e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo. 

 Fonte: O Tempo

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