SAÚDE

Cientistas realizam comparativo de tecidos e apontam os melhores para confecção de máscara

Publicado em 08/01/2021 às 13:59Atualizado em 18/12/2022 às 11:36
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Foto/Reprodução

Na primeira foto, máscara N95, considerada a mais segura e na segunda foto a polaina de pescoço, considerada menos segura do que o não uso de máscara

O uso de máscaras continua sendo uma medida essencial de prevenção ao coronavírus. Contudo, ainda existem dúvidas sobre quais tecidos são mais indicados. Cientistas da Universidade Duke, nos Estados Unidos, compararam 14 tipos de máscaras de pano quanto à proteção contra a doença causada pelo coronavírus Sars-CoV-2.

Em primeiro lugar ficou a N95, máscara utilizada pelas equipes da saúde. Em segundo a cirúrgica de 3 camadas e a de 3 camadas que mistura polipropileno e algodão (matérias inclusive que a Organização Mundial da Saúde recomenda para a produção das máscaras caseiras). Por outro lado, os materiais menos indicados sã em 12° a máscara de tricô, a bandana de duas camadas de 13° e por último a polaina de pescoço em 14°. 

O estudo mediu o quanto as máscaras conseguiam impedir que as gotículas expelidas por uma pessoa ao falar se espalhassem pelo ambiente. Os cientistas notaram que falar através das polainas de pescoço parecia dispersar as gotículas maiores em várias menores. Vale destacar que a polaina de pescoço foi o único material que dispersou mais gotículas do que não usar nenhuma máscara. 

"Considerando que as partículas menores são transportadas pelo ar por mais tempo do que as gotas grandes (as gotas maiores caem mais rápido), o uso de tal máscara pode ser contraproducente", alertaram os pesquisadores no estudo. O ideal é que a máscara tenha malhas bem fechadas – de 2 a 3 camadas de pano.

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