JANEIRO DOURADO

Bora correr? Entenda a importância dos cuidados prévios antes de calçar o tênis

Larissa Prata
Publicado em 27/01/2024 às 18:32Atualizado em 28/01/2024 às 09:06
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Corrida. (Foto/Divulgação)

Corrida. (Foto/Divulgação)

Uma das cores que colorem o mês de janeiro é o dourado, para o incentivo à prática esportiva consciente. Mexer-se é necessário e, mais do que muitos acreditam, as atividades do dia a dia não são suficientes para se obter o retorno esperado dos exercícios. Isso porque suar no treino leva à liberação de endorfina, o hormônio da satisfação.

Em entrevista à Rádio JM, o médico ortopedista e especialista em esportes Constantino Calapodopulos explica que a prática esportiva tem se tornado cada vez mais multidisciplinar, devendo ser feita uma avaliação criteriosa entre diversos especialistas para se atingir o melhor resultado. Isso não apenas para grandes atletas, mas também para quem vai pisar pela primeira vez na academia ou se tornar adepto de um dos esportes mais difundidos durante a pandemia, que é a corrida.

“O indivíduo que nunca fez uma avaliação pré-competitiva precisa de uma avaliação adequada para poder se submeter a uma atividade física e chegar aos 130, 140 batimentos por minuto, superar os limites de 170 e 180bpm, com qualidade”, explica. E é essa elevação da frequência cardíaca que leva à liberação hormonal (endorfinas) e aos demais resultados esperados da prática esportiva, como definição do corpo.

Constantino lamenta que muitas academias em Uberaba não exijam de seus alunos essas avaliações e faz importantes alertas sobre o assunto. “Imagina pegar um sujeito que tem artrose no quadril, como colocá-lo para correr numa esteira? É incompreensível”, comenta o médico. “O grande temor é o da morte súbita”, acrescenta. E muitas alterações cardíacas são silenciosas.

Além disso, outra escolha muitas vezes menosprezada por quem vai praticar atividade física é a do calçado a ser usado. Antes de sair correndo por aí, é preciso entender as especificidades de cada caso, até para prevenção de quadros agravados e precoces. Nesse sentido, Constantino Calapodopulos alerta sobretudo para o surgimento de artroses precoces, como na coluna, no quadril, nos tornozelos e nos joelhos. “Os membros sofrem muito”, finaliza.

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