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Saúde mental e alimentação ainda

É muito interessante observar a alimentação também pela influência que esta causa...

Sandra de Sousa Batista Abud
Publicado em 29/10/2015 às 19:48Atualizado em 16/12/2022 às 21:35
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É muito interessante observar a alimentação também pela influência que esta causa no cérebro. Vale a pena repetir que 40% dos alimentos ingeridos têm a função de manter o bom desempenho cerebral.

O consumo exagerado de açúcar, a longo prazo, pode criar uma variedade de problemas neurológicos, interferir na memória e prejudicar a capacidade de aprendizado. Os óleos e os alimentos fritos possuem altas quantidades de químicos, que afetam o comportamento cognitivo do cérebro e podem causar hiperatividade. Alimentos industrializados também devem entrar na lista da moderação.

Pesquisas confirmam que o cérebro de indivíduos obesos ou acima do peso apresentam duas alterações importantes: níveis mais altos de frinogênio, proteína que causa inflamação, e menor córtex orbitofrontal, região cerebral que coordena as tomadas de decisões. Os cientistas não sabem explicar exatamente como esse processo se desenrola, mas afirmam que, com o excesso de fibrinogênio, o córtex cerebral é prejudicado, e o acúmulo de gordura saturada no organismo pode provocar um estresse metabólico nas células, desequilibrando não só as funções cerebrais, mas o metabolismo como um todo. Uma pesquisa recém-publicada nos EUA comprova que a obesidade também afeta a capacidade de memorização. No entanto, a perda de peso pode reverter o processo.

Atenção para estes alimentos: Cafeína – em quantidade moderada, pode estimular o sistema nervoso central, melhorando a atividade do cérebro de forma ampla. Além do café, é encontrada no chá-verde e no chocolate amargo. É importante lembrar que a cafeína pode causar perda de sono; Vinho – tomar uma taça de vinho por dia é muito mais benéfico do que ser abstêmico. Além de conter resveratrol, um dos mais potentes antioxidantes existentes, o consumo leve desta bebida melhora as funções cognitivas, a oxigenação do cérebro e a agilidade mental. Entretanto, pessoas que sofrem com alcoolismo ou diabetes não podem ingeri-lo; Chocolate – em pouca quantidade e na versão amarga, tem a capacidade de aumentar a capacidade cognitiva, combater radicais livres e favorecer a circulação sanguínea cerebral e, ainda, é relacionado à sensação de bem-estar; Cardápio sem carne – as carnes vermelhas são ricas em ferro e B12, nutrientes que auxiliam na oxigenação cerebral e no aumento da imunidade, o que desmitifica a versão de que uma dieta vegetariana é melhor para a inteligência.  

Importante é o equilíbrio entre todos os nutrientes, independente da escolha de alimentos que é feita para obter saúde física e mental.

(*) Psicóloga Clínica

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