O tema em questão é de extrema relevância para o sucesso. Na iniciativa privada toda vez que você, enquanto empregador, quer contratar alguém para um determinado cargo ou função
O tema em questão é de extrema relevância para o sucesso. Na iniciativa privada toda vez que você, enquanto empregador, quer contratar alguém para um determinado cargo ou função, o primeiro passo é traçar o perfil do cargo. Este perfil contempla as atribuições, atividades, responsabilidades e tarefas.
A partir daí, os “head-hunters”, que literalmente são caçadores de cabeças, vão ao mercado em busca do recrutamento de profissionais que preencham os requisitos necessários de acordo com o perfil profissional, já elaborado, para participarem do processo seletivo para a escolha final do candidato que será o escolhido para ser o ocupante daquele cargo ou função.
Esta metodologia pode e deve ser bem compreendida e aplicada por nós, na escolha dos nossos representantes políticos. Afinal, é o POVO quem elege os políticos! Enquanto povo, nós temos a oportunidade de, à luz do perfil traçado para o político que queremos que nos represente, não com discursos inflamados e propostas inócuas, mas com COMPETÊNCIAS profissionais específicas e COMPROVADAS, possamos fazer um bom recrutamento e uma seleção adequada. O POVO, na posição de EMPREGADOR, CHEFE e PATRÃO, precisa selecionar novos políticos que possam aproximar a agenda da política das preocupações e anseios da sociedade.
Esta, por sua vez, precisa se motivar para participar ativamente deste processo, influenciando nas escolhas, fazendo o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos seus representantes, cobrando-lhes indicadores de performance e, sobretudo, resultados positivos para os seus representados! Esta necessidade está vindo dos ecos das ruas, dos becos, da periferia, dos sindicatos, das entidades de classes e de toda a sociedade civil organizada, pautada em muitas insatisfações com a qualidade da representação política, e dos escândalos que pipocam na mídia frequentemente.
Em que pese os avanços já efetuados como a estabilidade econômica iniciada por FHC e o combate a desigualdade social trabalhado pelo governo LULA, eles já representam a consolidação da democracia como a melhor forma de se fazer política. Existem muitas outras áreas-chaves que precisam de atenção redobrada, como por exemplo, a educação, a saúde, os transportes urbanos, a qualidade da administração pública e a questão ambiental.
As nações, os estados e os municípios, constroem a sua história pelas ações da política. A estrada do futuro passa por uma nova classe política. Quem sabe poderemos começar a construir este futuro nas eleições de 2010? Isto só depende de você, caro amigo leitor-eleitor!
(*) economista, diretor titular da Aciu, palestrante e sócio do Rotary Club Uberaba