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Turismo na margem uberabense do rio Grande foi tema de audiência

Marconi Lima
Publicado em 13/11/2024 às 20:39Atualizado em 14/11/2024 às 07:49
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A Prefeitura de Uberaba promoveu, nesta quarta-feira (13) audiência pública para alteração da Lei Complementar 529, de 24 de junho de 2016, que “institui o Plano Diretor do Complexo Ecoturístico da Margem Uberabense do Rio Grande”. O evento aconteceu no Anfiteatro do Centro Administrativo.

A Lei Complementar 529, de 2016, regulamentou o uso e ocupação da área a fim de permitir condições de desenvolvimento sustentável, definindo estratégias para proteção ambiental associada ao uso racional e turístico da margem do rio Grande no município de Uberaba, com o objetivo de transformar o local em um espaço de atração turística, ecológica e de lazer.

De acordo com a superintendente de Planejamento Urbano da Secretaria de Planejamento (Seplan), Ana Luísa Bilharinho, a lei foi instituída em 2016, mas na época não havia uma atratividade para que as pessoas pudessem ocupar aquela área, fazendo do local realmente um complexo turístico.

“Então foi necessário que a gente fizesse revisões dos parâmetros e estamos propondo a implantação de um complexo ecoturístico, integrando conservação ambiental e turismo”, salientou.

Ela destacou, que a região tem grande potencial turístico e nas margens do rio Grande, por suas características naturais, pode-se desenvolver turismo ecológico, rural, de aventura, náutico e da indústria do entretenimento em geral. Além disso, chancela da Unesco elevando Uberaba à condição de geoparque traz uma outra perspectiva, ainda mais atrativa ao novo complexo, para criar um lugar agradável e acessível à população.

O projeto inicial era previsto para uma extensão de 20km à margem do rio Grande, entre a ponte que liga Minas Gerais a São Paulo até a cidade de Água Comprida, que deveria ser transformada em complexo turístico.

De acordo com Ana Luísa, o projeto prevê a elaboração de estudos de implantação de pontos turísticos de uso público, com implantação de praia pública, parque náutico, de esporte e de eventos.

“O desenvolvimento sustentável da região e a instalação de equipamentos públicos, além de trazer benefícios sociais e econômicos para o município e para toda a população, também tem o condão de agregar outro nível de atuação no segmento turístico pelo município”, justificou.

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