Em meio à crise financeira e falta de repasses, arrecadação da Prefeitura foi 3,72% menor em junho deste ano, comparada ao mesmo mês de 2017. Os cofres municipais receberam R$35.475.580 em junho de 2018, contra R$36.848.069 no mesmo período do exercício anterior.
O secretário municipal de Finanças, Wellington Fontes, afirma que um dos principais motivos da queda foi a redução do montante referente a multas, juros e outras arrecadações gerais. Enquanto R$4.869.929,45 foram recebidos em junho de 2017, o valor do período este ano somou apenas R$2.728.838,58.
Além disso, Fontes argumenta que a retenção de repasses do ICMS pelo Estado interferiu na receita. Em junho deste ano o repasse totalizou R$14.966.254,30. Já no intervalo de 2017 o valor foi de R$14.487.113,90. “Ficou quase no mesmo patamar. Com as retenções, deixamos de receber o incremento oriundo da nota maior no VAF”, acrescenta.
O mesmo aconteceu com o IPVA. O imposto representou R$2.455.367,96 em junho do ano passado e agora, R$2.039.468,43. No entanto, o secretário avalia que a diferença se deu por causa do alto grau de inadimplência. Por outro lado, o FPM apresentou melhora, saindo de R$4,7 milhões para R$5,4 milhões no intervalo analisado.
Já os tributos municipais ficaram no mesmo patamar, com leve variação para baixo. O ITBI ficou na casa de R$1,4 milhão. Já o ISSQN variou de R$6,5 milhões em junho de 2017 para R$6,3 milhões no mês deste ano. O IPTU foi de R$1,1 milhão para R$1,2 milhão no período observado.