OITIVAS

Representante da CEF será ouvido pela CEI da Cohagra na próxima 4ª

Dirigente do Banco do Brasil também confirmou o depoimento, mas ainda não há data definida, que deve ser após dia 30, visto que documentação a ser entregue é preparada

Tito Teixeira
Publicado em 13/06/2024 às 20:54Atualizado em 14/06/2024 às 08:24
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A CEI da Cohagra apura eventuais irregularidades em permissões de ocupação de casas do FAR e procedimento de credenciamento de empresas para a construção de muros nas unidades (Foto/Divulgação)

A CEI da Cohagra apura eventuais irregularidades em permissões de ocupação de casas do FAR e procedimento de credenciamento de empresas para a construção de muros nas unidades (Foto/Divulgação)

No próximo dia 19, quarta-feira da semana que vem, representante da Caixa Econômica Federal (Caixa) deve ser ouvido pelos integrantes da Comissão Especial de Inquérito (CEI) destinada a apurar eventuais irregularidades na Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra).

Os trabalhos da CEI foram prorrogados por mais 90 dias, para a finalização dos trabalhos da Comissão. Nesta semana, a Presidência da Comissão Especial de Inquérito apresentou pedido de prorrogação dos trabalhos, durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Uberaba (CMU). A solicitação passou pelo crivo dos vereadores.

Além dos representantes da Caixa, dirigente do Banco do Brasil também deve ser ouvido pelos membros da CEI, mas a data ainda não foi definida, devendo ocorrer após o dia 30, sob alegação de que está preparando documentação a ser apresentada. O presidente da Comissão, vereador Eloisio Santos, afirmou que, em um primeiro momento, houve resistência por parte das entidades ao convite, mas na semana passada confirmaram presença na oitiva. Quatro pessoas já foram ouvidas no colegiado.

“Precisamos desenrolar esta CEI para apresentar suas conclusões aos uberabenses”, disse o parlamentar.

O pedido para a criação da CEI foi apresentado pelo vereador Ismar Marão (PSD), que ocupa a vice-presidência da Comissão. A CEI apura eventuais irregularidades em permissões de ocupação de casas do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e, também, o procedimento que visa ao credenciamento de empresas para a construção de muros de alvenaria e portões nas unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida. “A investigação se faz necessária por conta das eventuais irregularidades existentes em relação às posses e ocupações indevidas de casas populares, bem como o eventual prejuízo de famílias não contempladas. No que tange a questão do credenciamento, a investigação é importante no sentido de que possa ser verificada se a prestação de serviços teria sido realizada por empresa habilitada tecnicamente para o fim contratado”, justificou Marão à época em que sua solicitação para abertura de Comissão Especial foi lida em Plenário.

A Comissão Especial de Investigação conta ainda com a vereadora Luciene Fachinelli (União Brasil), no cargo de relatora.  

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