REFORÇO

Regiane Isidoro fica no Avante e reforça base de Franco Cartafina

Da Redação
Publicado em 18/03/2024 às 06:58Atualizado em 18/03/2024 às 09:31
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Regiane Isidoro manteve filiação ao Avante, ligado ao ex-deputado Franco Cartafina, para a disputa das eleições de outubro (Foto/Divulgação)

Regiane Isidoro manteve filiação ao Avante, ligado ao ex-deputado Franco Cartafina, para a disputa das eleições de outubro (Foto/Divulgação)

Regiane Isidoro permanece filiada ao Avante, partido pelo qual disputará cadeira na Câmara Municipal de Uberaba em outubro. Depois de flertar com a base da prefeita Elisa Araújo (PSD), a pastora confirmou que não deixa o partido ao qual já estava filiada, reforçando a base de Franco Cartafina (PP). O anúncio foi confirmado na noite deste domingo (17) por Rodrigo Vieira, presidente do Avante em Uberaba. Em entrevista ao Pingo do J, da Rádio JM, Regiane ponderou que sua decisão foi tomada com base na segurança partidária oferecida pela sigla que já a abrigava, situação diferente da vivida nos demais convites recebidos. 

"Eu precisava ter uma segurança partidária. A prefeita vinha me convidando, mas não houve essa composição. E lá no Avante eu já estava segura, por isso lá eu decidi permanecer", justificou Regiane, confirmando que o projeto para 2024 é para lutar por uma cadeira na Câmara Municipal de Uberaba. "Hoje sou pré-candidata a vereadora", declarou. "Gostei muito da fala do Rodrigo Vieira ao Pingo do J e quando ele foi questionado sobre minha permanência no Avante ele disse que eu teria meu espaço. O Rodrigo Vieira, enquanto presidente do Avante, me deu essa segurança partidária que eu precisava. Isso foi primordial", acrescentou ela.

Antes de se decidir pela oposição, Regiane Isidoro havia recebido convite para integrar a base da prefeita Elisa Araújo. Além dela, outros nomes com alguma ligação à chefe do Executivo passaram a integrar a base de Franco, como são os casos de Sidnéia Zafalon e Glorivan Bernardes, este último filiado ao Podemos.

Até o mês passado, além de Regiane, seu esposo, Eduardo Isidoro, também era cotado para as eleições municipais, mas para o cargo de prefeito. A própria pastora foi quem anunciou a pré-candidatura dele pelas redes sociais. Contudo, o alinhamento político com seu partido inviabilizaria a manutenção da candidatura de Eduardo ao Executivo. "Foi muito bem abraçado pela população, mas ele preferiu ficar no pastoreio. Para mim é um excelente nome, é uma pena", opinou Regiane, também ao Pingo do J. Ela confirmou, ainda, que o partido liderado por seu esposo também compõe a base do PP e que uma chapa de candidatos a vereadores está sendo construída.

Questionada sobre a possibilidade de vir a compor chapa majoritária como vice de Franco Cartafina, Regiane não descarta. "Hoje não tem essa conversa. O projeto é realmente uma vaga na Câmara de Vereadores. Mas quando a gente entra num grupo, tem que entrar com o coração para servir. Se lá na frente sair uma pesquisa que diz que para o grupo ser vitorioso precisa de uma composição com a pastora Regiane ou com o pastor Eduardo... precisa ser grupo. Quando a gente entra na política não pode ter pensamento individual, tem que pensar grupo. Mas hoje o projeto que há é ter um representante nosso na Câmara", explica ela.

Regiane ainda se sente fortalecida e com boas perspectivas rumo a outubro. "Hoje tem várias pessoas que se sentem representadas por mim não só na igreja, mas também na enfermagem, no serviço público e crianças... Crianças não são eleitores, mas é uma classe que a gente precisa defender. Existe um grupo que tem o desejo de ter Regiane Isidoro na Câmara", pontua.

PSDB na composição

Um dos partidos que também compõe a base de oposição à prefeita Elisa Araújo (PSD) em outubro é o PSDB, partido pelo qual Regiane Isidoro figurou como pré-candidata em 2020. À época, no entanto, o partido optou por lançar outro nome oficialmente às urnas, entendido pela então pré-candidata como uma "rasteira política".

Questionada sobre como fica a situação a caminho de novas eleições, Regiane ponderou que se trata de águas passadas. "Por representar crianças, a gente tem que ter uma política diferente, tem que ser a política do diálogo. Não dá para entrar na vida pública querendo levar as coisas para o lado pessoal. A gente tem que amadurecer. O momento político que o Brasil está vivendo é de cada vez mais entendimento e evolução. Nós não podemos fazer o povo refém de mágoas pessoais e vaidades. Precisamos usar a política como a arte do diálogo. O que passei em 2020 ficou para trás, é página virada. Agora a gente está em um outro cenário e precisa inspirar os jovens e crianças a fazerem uma política diferente, do diálogo, da paz, sem brigaiada e divisão", finaliza. 

  

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