MERENDA

Promotoria busca Uniube para avaliar a qualidade da merenda

A UFTM se negou a avaliar a merenda escolar do município por contar com representantes no Conselho Municipal de Alimentação Escolar e por isso o Ministério Público recorre, agora, à Uniube

Gisele Barcelos
Publicado em 30/10/2023 às 20:40
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Promotor José Carlos Fernandes se reuniu ontem com o Secretário de Educação, Celso Neto, e representantes da Uniube para tratar de questões relacionadas à merenda escolar (Foto/Divulgação)

Promotor José Carlos Fernandes se reuniu ontem com o Secretário de Educação, Celso Neto, e representantes da Uniube para tratar de questões relacionadas à merenda escolar (Foto/Divulgação)

Após negativa da UFTM, por ter assento no Conselho, promotoria se reuniu ontem com representantes da Uniube para tratar sobre a possibilidade de equipe da instituição realizar a análise da merenda escolar servida nas escolas da Prefeitura. A universidade ainda não confirmou se atenderá à demanda do Ministério Público.

A solicitação foi apresentada à coordenação dos cursos de Nutrição e de Farmácia da Uniube. A proposta é a mesma feita anteriormente à UFTM. A promotoria espera que a equipe da universidade visite as escolas sem aviso prévio e de forma aleatória para a coleta de material.

O objetivo é fazer a avaliação, por amostragem, da qualidade nutricional da alimentação servida na rede municipal e elaborar um relatório a cada visita para ser repassado imediatamente ao Ministério Público. As informações vão auxiliar no andamento do inquérito instaurado para verificar a regularidade da execução do contrato de fornecimento da merenda em Uberaba.

Na reunião, os representantes da Uniube solicitaram prazo de cinco dias para verificar se há condições de realizar o trabalho. O promotor José Carlos Fernandes Júnior espera que um posicionamento da entidade até o fim da semana.

Presente ao encontro, o secretário municipal de Educação, Celso Neto, manifestou não ter qualquer objeção à análise da merenda e afirmou que a entrada nas unidades escolares será garantida aos profissionais que integrarem o grupo de trabalho.

Negativa. Primeira a ser consultada, a UFTM alegou que não poderia realizar a avaliação solicitada pela promotoria porque já realiza o acompanhamento indiretamente da qualidade do alimento fornecido aos estudantes, pois duas docentes do curso de Nutrição são integrantes do Conselho Municipal de Alimentação Escolar.

As duas professoras citadas serão incluídas na lista de pessoas ouvidas no procedimento instaurado para averiguar a merenda escolar, mas as oitivas ainda não foram agendadas.

O questionamento sobre a merenda escolar surgiu devido a uma reclamação feita por aluno do 6º ano da Escola Municipal Frei Eugênio. O estudante relatou aos vereadores que passou mal depois de comer macarrão com feijão servido na unidade.

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