MAIS PRAZO

Processo contra ex-presidente da Codau tem o fim adiado outra vez

A primeira data de encerramento do processo, marcado para março, foi adiada e, agora, novamente a conclusão foi jogada para o dia 5 de junho, sob alegação de coleta de provas

Gisele Barcelos
Publicado em 14/05/2024 às 20:54Atualizado em 15/05/2024 às 07:27
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Ex-presidente da Codau José Waldir foi ouvido pela comissão e apresentou suas defesas contra as acusações de ter recebido horas-extras indevidamente (Foto/Arquivo)

Ex-presidente da Codau José Waldir foi ouvido pela comissão e apresentou suas defesas contra as acusações de ter recebido horas-extras indevidamente (Foto/Arquivo)

Conclusão de processo disciplinar contra o ex-presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, e outros três servidores foi adiada novamente. A apuração estava prevista para ser encerrada em abril, mas o prazo foi prorrogado até o dia 5 de junho.

Inicialmente, a previsão era que os trabalhos fossem concluídos em março, porém a Comissão responsável pela análise do caso solicitou na época extensão do prazo por 30 dias e agora mais uma prorrogação foi feita na data-limite para finalizar a apuração.

Em nota, a Codau informou que a medida está prevista em lei e, se necessário, pode haver nova ampliação no prazo para concluir o processo instaurado por suposto recebimento indevido de horas extras pelo ex-presidente da companhia.

José Waldir já foi ouvido anteriormente pela comissão e apresentou defesa contra as acusações. A etapa de depoimentos foi encerrada e agora o grupo responsável pelo caso está com a fase de instrução e coleta de provas em andamento. O processo disciplinar tramita em sigilo e não foram divulgadas informações sobre o teor da investigação.

O procedimento foi instaurando no fim do ano passado. José Waldir é acusado de receber, em outubro de 2023, uma quantia superior a R$56 mil por diferenças de horas extras realizadas no período de março de 2018 a dezembro de 2020, quando exercia funções na Estação de Tratamento de Água (ETA). No entanto, o relatório indica que o pagamento pelas horas extras trabalhadas já teria sido feito na época em que o serviço foi prestado.

No inquérito inicial, também foram apontadas inconsistências quanto à marcação das horas trabalhadas nos cartões de ponto do agora ex-presidente. O relatório menciona, por exemplo, coincidência de horários de entrada e saída do trabalho, em dias consecutivos.

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