Foto/ Rodrigo Garcia/CMU
Integrantes do grupo “Observatório Urbano” participaram ontem de reunião na Câmara Municipal
Realizada ontem reunião no plenário da Câmara Municipal de Uberaba para a apresentação dos estudos realizados pelo Observatório Urbano sobre o Plano Diretor. Foram apontados alguns problemas que teriam sido identificados pelos integrantes, assim como as possíveis reparações necessárias. O grupo é formado por docentes, técnicos e discentes de graduação e pós-graduação, com formações em áreas diversas como engenharia, arquitetura e geografia, que representam instituições de ensino, como a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e Universidade de Uberaba (Uniube).
Entre os vereadores, estavam presentes na reunião Ismar “Marão” (PSD), Agnaldo Silva (PSD), Alan Carlos da Silva (Patri), Elias Divino da Silva (PHS), Cleomar Barbeirinho (PHS), Rubério dos Santos (MDB), Kaká Carneiro (PL) e Chiquinho da Zoonoses (MDB).
Os técnicos responsáveis pelas explanações foram a engenheira e arquiteta Maria Paula Meneghello (Uniube), o engenheiro civil e professor Antônio Carlos Evangelista (UFTM), a arquiteta Veruska Bichuetti (UFTM), o geólogo e mestre em arquitetura e urbanismo, Leonardo José Silveira (UFTM), a arquiteta Ana Paula Enes Barros (Uniube), a engenheira civil e arquiteta Elaine Furtado e o engenheiro civil e professor Antônio Carlos Evangelista (UFTM).
Esta aproximação do Legislativo com professores e técnicos de universidades do município é uma iniciativa inédita do presidente da CMU, Ismar “Marão” (PSD). A primeira reunião para falar sobre o assunto já havia acontecido no início de julho, quando foram apresentadas as propostas de ampliar o debate. A partir daí foi montado um cronograma de trabalho, uma vez que o Plano Diretor é revisto a cada dez anos.
Na ocasião, integrantes do Observatório informaram que, após realizar consulta pública no material divulgado pela Prefeitura, perceberam que não sabiam o que constava no Plano Diretor e o que estava sendo extinguido, daí surgiu a necessidade de fazer uma análise mais técnica sobre o assunto, destacando temas como meio ambiente e loteamentos, por exemplo.
A intenção é de discutir e formatar as propostas, sendo que a Câmara pode apresentar emendas em cima do que for apresentado. Entre os pontos apresentados pelos técnicos, foi detectado que algumas supressões podem prejudicar a cidade, como, por exemplo, o que diz respeito ao plano de manejo da água.
Foram mencionados, ainda, problemas como enchentes, ilhas de calor, tempo seco, além de trânsito (congestionamentos, por exemplo), e problemas sociais, como favelas. Os técnicos propuseram alterações no PD, entre elas, para eliminar os chamados vazios urbanos, que provocam mais gastos para o município. Também alertaram que a falta de estrutura afeta a qualidade de vida dos moradores e que a região central da cidade também está sendo afetada pelas mudanças.
Os técnicos se colocam à disposição dos vereadores para tirarem qualquer dúvida e orientarem no que for preciso. Os estudos sobre o assunto continuam e uma audiência pública deverá ser realizada para discutir o tema. O presidente Ismar “Marão”, inclusive, já adiantou que a reunião será extremamente técnica.