O imóvel foi notificado por acúmulo de possíveis criadouros do Aedes aegypti, mas o proprietário não executou a limpeza do local no prazo
Cerca de 15 toneladas de entulho e outros materiais que acumulam água foram retirados ontem do antigo prédio da Copervale. O imóvel foi notificado por acúmulo de possíveis criadouros do Aedes aegypti na semana passada, mas o proprietário não executou a limpeza do local no prazo concedido pela Prefeitura. Com isso, operação foi realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses para eliminar eventuais focos do mosquito.
Esta foi a primeira intervenção com entrada forçada em imóvel, após a Prefeitura decretar situação de risco iminente no município para a dengue e outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. No entanto, outras propriedades já estão no alvo da Secretaria Municipal de Saúde.
O diretor de Vigilância em Saúde, Robert Boaventura, adianta que mais terrenos devem receber intervenção na próxima semana, mas não especificou o número e nem os bairros que serão alvo da operação. Além do antigo prédio da Copervale, outros dois já foram notificados pelo município na semana passada: na rua Osvaldo Cruz (Estados Unidos) e na rua Maringá (Jardim Metrópole). Por enquanto, não há confirmação se os proprietários executaram a limpeza das áreas no prazo estabelecido pela Prefeitura.
O decreto de risco iminente estabelece prazo de 72 horas para a limpeza da propriedade, após a notificação. Se a situação persistir em nova vistoria, será feita a entrada no imóvel e a retirada os materiais que acumulam água. O proprietário estará sujeito a multa e também à cobrança do valor para o serviço de limpeza executado.
De acordo com o prefeito Paulo Piau (MDB), a ação está dentro da legalidade e a fiscalização foi intensificada para garantir o combate ao Aedes aegypti. “Estamos utilizando a tecnologia dos drones para verificar esses locais. A Secretaria de Saúde está cumprindo papel de evitar as pessoas de terem dengue, porque dengue mata”, encerra.