Por impugnação ao edital, Codiub suspende mais uma vez licitação para contratar empresa que disponibilizará radares para reativar fiscalização eletrônica em Uberaba
Foto/Enerson Cleiton/PMU
Jornalista Denis Silva, presidente da Codiub, diz que suspensão se dá para análise da impugnação ao edital
Por impugnação ao edital, Codiub suspende mais uma vez licitação para contratar empresa que disponibilizará radares para reativar fiscalização eletrônica em Uberaba. O pregão presencial seria aberto na quarta-feira (2 de agosto), mas acabou suspenso e ainda não foi divulgada nova data para dar continuidade ao certame. No comunicado, a Codiub informou que a abertura do processo foi suspensa para análise de impugnação ao edital. A companhia também posicionou que a data para dar continuidade ao pregão será divulgada posteriormente.
De acordo com o presidente da Codiub, Denis Silva, a contestação ao edital foi apresentada de última hora e continha 72 questionamentos. Com isso, não haveria tempo hábil para a equipe analisar até o dia 2 de agosto e realizar as adequações necessárias. Silva assegura que não se cogita o cancelamento do pregão. Segundo ele, haverá apenas um atraso no cronograma do processo licitatório, mas a expectativa é retomar ainda no mês de agosto. O presidente da Codiub afirma que a suspensão também será aproveitada para aprimorar os serviços previstos no contrato. “Vamos inserir compatibilidade do equipamento com tecnologia OCR, que permite flagrar carros roubados. Uma ferramenta de segurança pública agregada. Acredito que não passará de 10 dias de atraso”, salienta.
Alterações já tinham sido feitas ao edital este mês, o que adiou a abertura do pregão do dia 17 de julho para o dia 2 de agosto. O contrato está orçado em R$6.610.566,40 para a prestação de serviço no prazo de 12 meses. O prazo pode ser prorrogado por até cinco anos. O sistema de fiscalização eletrônica em Uberaba está desativado há mais de um ano por medida de economia. Um processo licitatório chegou a ser aberto em 2016 para a locação de radares, mas acabou sendo cancelado por contenção de despesas. A expectativa inicial era reativar a fiscalização eletrônica em março, mas o município não possui aparelhos disponíveis. Os equipamentos encontrados hoje nas ruas da cidade pertencem à empresa que teve o contrato encerrado em 2015 e não podem ser utilizados.