É esperada para fevereiro a verba de R$ 2 milhões e 800 mil, destinada ao projeto do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis. O coordenador do Museu Luiz Ribeiro está ansioso
É esperada para fevereiro a verba de R$ 2 milhões e 800 mil, destinada ao projeto do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis. O coordenador do Museu dos Dinossauros, Luiz Carlos Ribeiro, está ansioso com o início do trabalho de criação do geoturismo em Uberaba, mas aguarda a verba prometida há um ano.
Com o recurso, Peirópolis se transformará num campo de oportunidade turística e científica, como afirma o geólogo. O prédio da Rede Nacional de Paleontologia será remodelado com duas exposições com fósseis do que foi achado na região, composta por cinco dinossauros, três crocodilos e bichos menores, como sapo, lagartos e tartaruga. Um grande achado também é a preguiça gigante, que ainda não foi registrada cientificamente, mas teria impacto para os visitantes, já que atinge quatro metros de altura se estivesse em pé.
Outros subprojetos são o parque paliobotânico, com a reconstituição de plantas que existiam no passado e ainda estão presentes na vegetação e o ambiente chamado de Cretácio Uberaba (período geológico), que será um parque com réplicas de dinossauros em ambiente natural, que para Luiz Carlos seria a parte mais difícil de se executar.
O projeto, para ele, não levaria menos de dois anos para ser executado. “Vamos mostrar que Uberaba é referência, que tem um potencial para o turismo fantástico!”, completa.
Achado. Na semana passada um dos maiores pesquisadores do país, Carlos Schobbenhaus, esteve em Peirópolis para avaliar detalhes do geoparque e visitou o campo de pesquisa e escavação na BR-050, quando foi achado um fêmur, que teria desplacado com a chuva. O fêmur foi levado ao Museu dos Dinossauros, para análise. (MC)