Em meio à sindicância aberta para apurar possíveis irregularidades em contratação da Funepu para gerenciamento das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), a prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) afirma que, inicialmente, não há intenção de encerrar o contrato com a fundação e trocar a entidade responsável pelas unidades.
De acordo com a chefe do Executivo, todos os contratos firmados em gestões anteriores estão sendo analisados pelo atual governo. “É uma maneira de dar luz a todos esses processos e contratos que encontramos aqui já produzidos por outras gestões”, pondera.
Em relação à sindicância, a prefeita declara que a administração recebeu denúncias sobre a prestação de serviço nas UPAs. Por isso, houve a decisão de instaurar o procedimento. No entanto, ela afirma que não se trata de um ato prévio para a rescisão com a Funepu. “Não há essa perspectiva. De maneira alguma a gente pensa em romper com a Funepu”, manifesta.
Questionada, Elisa também negou que a sindicância tenha sido instaurada devido ao andamento dos trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) em andamento na Câmara Municipal para apurar irregularidades no contrato da Funepu. “Acredito que a CEI foi aberta com base nas mesmas denúncias que recebemos aqui, mas diretamente não há relação entre a sindicância e a CEI”, declara.
A comissão de Sindicância Especial, inicialmente, terá prazo de 90 dias para elaboração do relatório. Com isso, a expectativa é um posicionamento até o início de outubro sobre possíveis irregularidades em contratação da Funepu para gerenciamento das UPAs. No entanto, a comissão pode solicitar prorrogação por igual período, o que empurraria a data-limite até janeiro de 2022.
A sindicância está tramitando sob sigilo. Por isso, apenas as partes envolvidas e os advogados têm informações no momento.