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Codau diz que revisão do projeto da Prainha está pronto e entregue

Gisele Barcelos
Publicado em 09/01/2025 às 21:01
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Após diversas extensões de prazo desde 2023, revisão do projeto técnico da barragem da Prainha foi concluída e entregue para análise da Codau. No entanto, ainda não há previsão para a abertura do processo licitatório destinado a selecionar empresa para a retomada da obra.

A última data-limite para concluir a revisão do projeto era 31 de dezembro do ano passado. Na semana passada, foi publicado um aditivo no prazo de vigência do contrato com a empresa responsável pelo serviço, o que levantou dúvidas sobre possível postergação novamente da entrega.

Entretanto, o presidente da Codau, Rui Ramos, informou que já está com o projeto revisado em mãos e o aditivo no prazo de vigência do contrato é apenas para eventuais correções no material que venham a ser solicitadas pelo município. “A empresa já entregou o projeto e agora entra numa fase de revisão pela equipe técnica da companhia. Como o contrato estava vencendo, a gente é obrigada a fazer uma prorrogação. Caso a nossa equipe constate necessidade de correções do projeto, a empresa tem a obrigação de fazer. Se o contrato tivesse vencido, não teria como fazer essas revisões”, acrescentou.

A expectativa anterior do governo municipal era realizar a licitação para retomada da obra da represa ainda em 2024, o que não se confirmou.

Questionado se o lançamento do processo licitatório deve ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, Ramos afirmou que a meta é disponibilizar o edital o mais breve possível, mas preferiu não especificar datas no momento.

Segundo o presidente da Codau, o cronograma dependerá do que for constado pela equipe no processo de conferência do material entregue. “A gente precisa concluir essa revisão. A revisão pode demandar correções do projeto que a empresa vai ter que dizer quanto tempo ela precisa, e aí sim vamos decidir a publicação da licitação”, disse.

A obra da represa no rio Uberaba começou em 2020 e estava prevista para ser entregue em 2021, mas está paralisada há mais de quatro anos por problemas constatados no projeto.

Devido ao impasse, a Codau até rescindiu, em 2022, o contrato com a Construtora Nóbrega Pimenta, que tinha vencido a licitação para executar a obra.

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