A Prefeitura vai entrar no Plano Nacional de Combate ao Crack, promovido pelo Governo Federal
A Prefeitura vai entrar no Plano Nacional de Combate ao Crack, promovido pelo Governo Federal. A informação é do prefeito Anderson Adauto (PMDB). “Eu quero que Uberaba seja referência no tratamento aos dependentes químicos”, garante.
De acordo com ele, é preciso rigor maior no combate às drogas, principalmente em relação ao crack. “Temos de unir forças. Este é um papel que não cabe somente às polícias”, avalia. O prefeito destaca a importância da família, da sociedade, do poder público através das políticas de prevenção e ainda da imprensa para combater este mal.
Conforme explica, o município está com projeto em andamento para a implantação de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. “Até o meio do ano acredito que a estrutura já esteja funcionando”, garante.
Conforme apurou a reportagem do Jornal da Manhã, a instalação da clínica será em área rural, localizada na comunidade de Santa Fé. A estrutura será cedida pela Usina Uberaba. No entanto, várias questões ainda não estão definidas, entre elas de como será feito o contrato. O local é amplo. Possui um ambulatório, refeitório e capacidade de alojamento para 500 pessoas.
No mês passado, o prefeito esteve na comunidade rural para dar início as discussões ouvindo inclusive, os moradores. Estiveram presentes técnicos da área de Desenvolvimento Social e da Saúde. Ele definiu que parte do local será para instalar o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei), a Unidade Básica de Saúde (UBS) e a área de lazer. Não está descartada a implantação de um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
O “Plano Nacional de Combate ao Crack”, criado através de decreto no ano passado, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), visa o combate, prevenção e o tratamento de dependente químico. Também prevê a capacitação de lideranças locais como igrejas, escolas e sindicatos para o trabalho de conscientização do uso do crack e seus efeitos e ainda a criação de centros de atendimento financiados pelo Ministério da Saúde. Estes locais funcionariam 24 horas para atender dependentes que procuram a reabilitação.