Vídeo no WhatsApp teria gerado discussão que resultou em morte

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Namorado da vítima se apresentou, confessou o assassinato e disse que a discussão foi iniciada por ela em virtude de vídeo de mulheres seminuas 

O principal suspeito de matar a facadas Daniela Fabiana Granela, de 36 anos, o seu namorado, de 35 anos, se apresentou ontem na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Uberaba, e confessou o crime, que aconteceu no dia 13 de fevereiro, terça-feira de carnaval, dentro do banheiro de residência do Parque das Gameleiras 2. Como ele não estava no flagrante, foi liberado e, desta forma, passa a responder pelo assassinato em liberdade.

Segundo informações, o relacionamento entre vítima e suspeito estava em crise, mas o motivo que desencadeou o crime, segundo relato do suspeito à DHPP, teria sido um vídeo de mulheres seminuas, o qual o suspeito mostrou a um amigo, causando então reação de ciúme na vítima. “Já pedi na Justiça por sua prisão, mas até agora não obtive respostas do Fórum”, informou o delegado-chefe da DHPP, Cyro Outeiro, que também contou mais detalhes sobre o depoimento do suspeito. Ele contou ao delegado que no dia do crime havia uma confraternização com bebida alcoólica na casa da Daniela, com mais um casal de amigos, e então se iniciou a discussão por ciúmes.

“Segundo ele, por motivo banal. Ela não teria gostado do fato de ele mostrar um vídeo de mulheres ao amigo e, por isso, começaram a discutir, sendo que o casal de amigos foi embora, e ele alega que foi ao quarto para buscar as coisas dele e ir embora, quando ela teria falado que não queria ficar mais com ele. Ele disse que mulher pegou uma faca na cozinha e alega que ela avançou contra ele com a faca. Contou ainda que deu um golpe de capacete na mão da namorada, conseguindo desarmá-la, momento em que teria caído ao chão. Nesse momento ele teria pegado Daniela pelos cabeços e também a faca, arrastando-a para o banheiro, fechando a porta. E neste local ele deu duas facadas no pescoço da vítima. Teve um amigo deles que presenciou o crime”, declarou.

Ainda conforme o delegado Cyro Outeiro, falta muito pouco para a conclusão do inquérito. “Só falta ouvirmos algumas poucas testemunhas”, finalizou.