POLÍCIA

Reconstituição da morte de mecânico reforça tese de tombo durante briga

Reconstituição realizada ontem reforçou a tese do principal suspeito de que a vítima teria caído durante discussão entre ambos

Renato Manfrim
Publicado em 27/02/2018 às 09:46Atualizado em 16/12/2022 às 06:01
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Sandro Neves

Reconstituição realizada ontem reforçou a tese do principal suspeito de que a vítima teria caído durante discussão entre ambos

Na manhã de ontem, a Polícia Civil realizou a reconstituição do suposto homicídio do mecânico Josias Silva, 57 anos, encontrado morto no último dia 14 em córrego de Água Comprida (MG). O suspeito de 22 anos, que já havia se apresentado na última quarta-feira (21) e confessado envolvimento no crime, compareceu à reconstituição e detalhou como aconteceu o fato, desde a suposta queda da vítima, a colocação do seu corpo na picape da mesma e a desova do corpo no córrego.

Segundo o delegado da Aisp Rural, Diego Lodi, a reconstituição começou próximo a bar da avenida Alexandre Barbosa, onde os envolvidos teriam consumido bebida alcóolica. “Depois nos deslocamos para o bairro Ilha de Marajó, proximidades da residência do investigado, onde aconteceu a suposta queda da vítima, sendo que o suspeito nega que a tenha empurrado propositalmente e que estaria segurando a vítima, que se desvencilhou, caindo para trás e batendo a cabeça.

Os dois estariam muito embriagados e o suspeito disse que em um momento de pânico levou o corpo a Água Comprida para ser desovado. Ao final da reconstituição fomos até ‘boca de fumo’ do Gameleiras, onde o suspeito se desfez das ferramentas roubadas da vítima”, detalhou o delegado.

Mesmo ainda com a possibilidade de ter ocorrido latrocínio, já que o suspeito vendeu as ferramentas da vítima para receptador que ainda não foi localizado, o investigado, segundo a PC, inicialmente, responde em liberdade por homicídio e ocultação de cadáver. “A gente, por enquanto, entende que ele não matou com o intuito de roubar os objetos. A gente entende que teria acontecido a morte e depois a ocultação de cadáver. A venda dos objetos aconteceu como forma de ocultação”, declarou o delegado Diego Lodi.

O inquérito deste caso está quase concluído, sendo que, ainda conforme o delegado, falta apenas o laudo necroscópico do IML, que vai revelar a causa da morte de Josias. 

 

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