Ordem judicial da Vara da Infância e da Juventude determinou que recém-nascido, com dois dias de vida, fosse encaminhado ontem à Casa de Proteção de Uberaba por veículo do TJMG
Jairo Chagas
Carro do Tribunal de Justiça, para o encaminhamento do bebê à Casa de Proteção, e a Polícia Militar estavam na porta da maternidade
Ordem judicial da Vara da Infância e da Juventude determinou que recém-nascido, com dois dias de vida, fosse encaminhado ontem à Casa de Proteção de Uberaba por veículo do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). Um casal, que pagou o parto, se apresentou no hospital e queria levar a criança, do sexo masculino.
A avó do bebê informou que a sua filha, de 42 anos, é usuária de drogas e, segundo testemunhas, ela tem outros seis filhos e não teria condições de educar a criança. “Ela está trabalhando e estamos tentando fazê-la largar as drogas. A minha filha está arrasada porque levaram o seu filho”, lamentou a avó da criança.
Segundo testemunhas, o casal compareceu ao hospital e teria alegado que tinha autorização da avó materna para recolher a criança. A avó confirmou a alegação. “Eu criei esta mulher [do casal] e eles são meus amigos. Amanhã [hoje] vou ao Ministério Público para poder pegar o meu neto de volta”, disse a avó do recém-nascido.
Diante do desencontro de informações e a atitude suspeita do casal, o corpo de assistentes sociais da maternidade acionou o Conselho Tutelar, que compareceu ao local já com ordem judicial expedida por juiz da Vara da Infância e Juventude e determinou que a criança fosse levada à Casa de Proteção.