DUPLO HOMICÍDIO

Polícia Civil investiga a existência de mais “alvos” no bar onde irmãos foram mortos

Carlos Paiva
Publicado em 09/02/2024 às 20:59Atualizado em 09/02/2024 às 21:01
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Polícia Civil em Uberaba investiga também a suspeita de que os autores das execuções dos irmãos Raphael Ferreira Gianvechio Pereira, 34 anos, e Renato Ferreira Gianvechio Pereira, de 37, não tinham apenas eles como alvos. Durante a ação criminosa, toda gravada pelo circuito de segurança do bar, nota-se pelo menos outras quatro pessoas que conseguiram sair ilesas. 

Imagens que circulam pelas redes sociais mostram que Renato Gianvechio, vulgo “Renatão”, foi alvejado na parte externa do bar enquanto manuseava o celular.

Pelas imagens, não dá para saber com certeza se quem atirou nele foi o homem (vestido de roupas camufladas) que desceu do carro ou se foi o motorista ou outro autor dentro do veículo.

Também pelas imagens vê-se que o homem de roupas camufladas entra no bar atirando em direção aos fundos do estabelecimento, onde Raphael Gianvechio estava sentado e almoçando. Por isso a suspeita da existência de outros alvos, pois caso contrário não entraria atirando. Pelo menos outras quatro pessoas estavam dentro do bar jogando sinuca e conseguiram sair ilesas.

Os irmãos Gianvechio eram considerados violentos, tinham passagens pelo Sistema Prisional e acumulavam registros policiais. Em uma das vezes que esteve recolhido na penitenciária de Uberaba, Renato Gianvechio, vulgo “Renatão”, chegou a ser ameaçado por integrante de facção criminosa. 

Crime semelhante ocorreu em dezembro

Semelhante às execuções dos irmãos Gianvechio, em que foram disparados cerca de 60 tiros, no início de dezembro do ano passado, o ex-presidiário conhecido como “Bileu”, de 33 anos, foi morto com mais de 30 tiros por homens armados que estavam em um Jeep de cor escura e utilizavam coletes à prova de bala, na rua Charleston Luiz Silva com a rua Hamleto Dalmaso, Recreio dos Bandeirantes.

Neste caso, o Jeep utilizado no crime também foi roubado no estado de São Paulo e incendiado pelos autores da execução, exatamente como aconteceu no caso dos irmãos Gianvechio.

O “Bileu” também tinha passagens pelo Sistema Prisional de Minas e colecionava registros policiais por roubo, receptação, formação de quadrilha, porte e posse ilegal de arma de fogo e respondia a cinco inquéritos na Polícia Civil. 

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