De acordo com a denúncia do Ministério Público, as irmãs moravam juntas na mesma casa, sendo que a ré se encontrava desempregada
Arquivo
Alcione Correa da Cruz enterrou o corpo da irmã em buraco cavado no quintal, dentro de cômodo vazio
Nesta quinta-feira (14), a partir de 9h, o Tribunal do Júri julga Alcione Correa da Cruz. Ela é acusada de matar a facadas a irmã Helenita Correa da Cruz, 41 anos, e enterrá-la no quintal de casa, no bairro Jardim América. Por isso, ela responde por homicídio e ocultação de cadáver. O crime ocorreu entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018. A ré será defendida pelo advogado Jânio Marcelino de Souza e a acusação está a cargo do promotor Gilson Walmir Falcucci.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, as irmãs moravam juntas na mesma casa, sendo que a ré se encontrava desempregada. Em data que não se pode precisar ao certo, Alcione e a irmã Helenita fizeram uso de bebida alcóolica e acabaram iniciando uma discussão por motivos também desconhecidos. Em dado momento, Alcione perdeu a cabeça e desferiu pelo menos cinco golpes de faca contra a irmã, sendo que um golpe atingiu o abdômen de Helenita, exatamente na região do epigastro, ferimento suficiente para causar a morte da dona de casa.
No mesmo dia, Alcione Correa da Cruz arquitetou ocultar o cadáver da irmã Helenita no quintal da própria casa. Ela teria amarrado o corpo da vítima com fios tipo telefônico e envolveu seu rosto com sacolas plásticas. Em seguida, Alcione enterrou o cadáver em buraco cavado no quintal, dentro de cômodo vazio, visando ocultá-lo.
Em 21 de fevereiro de 2018, a Polícia Militar foi acionada a comparecer ao local, a fim de verificar suposta prática de tráfico de drogas. Denúncia anônima dava conta de que existiam drogas enterradas no quintal do imóvel. Ao chegarem à residência, os militares perceberam forte odor e a terra remexida nos fundos da casa. Iniciada a verificação do local, foi encontrado o corpo de Helenita Correa da Cruz, e Alcione confessou o homicídio da irmã e a ocultação do cadáver.