PESADELO

Mulher acusa ex-companheiro de estupro e agressão em Uberaba

Carlos Paiva
Publicado em 29/11/2024 às 08:06Atualizado em 29/11/2024 às 21:12
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A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil/5ºDPC, investiga acusação de uma mulher, de 35 anos, que teria sido agredida e estuprada por seu ex-companheiro, na rua Domingos Tiveron, no bairro Jardim Maracanã, em Uberaba, no início da manhã de quarta-feira (27). A denúncia de agressão prevista na Lei Maria da Penha foi feita em uma Base Comunitária de Segurança (BCS) da Polícia Militar.      

Conforme a vítima, seu ex-companheiro apareceu na casa de seu amigo e queria “ficar” com a vítima. Diante da sua negativa, o homem começou a agredi-la com socos e chutes, causando-lhe diversos hematomas e insistindo em “ficar” com ela.

A vítima conta também que ele a teria imobilizado e, na sequência, apertado seus seios e consumado sexo oral na vítima sem o seu consentimento. Ela afirma ainda que o ex-companheiro a manteve refém até as 17h do dia seguinte, quinta-feira (28), quando seu amigo voltou para casa e teria partido para cima do acusado, desferindo pedradas contra ele. O autor deixou a residência correndo para não ser agredido, relatou a mulher. 

A vítima apresenta lesões no braço esquerdo, nos dois lados da face e na perna esquerda. Ela demonstrou interesse em passar por atendimento médico, assim como posterior exame de corpo de delito, para que tudo seja constatado e anotado em relatório médico.

Ela também disse que esta não foi a primeira vez que foi agredida pelo seu ex-companheiro, inclusive já tendo registrado outras ocorrências de agressão e até mesmo de estupro em desfavor dele. Cotou ainda que possui duas medidas protetivas, porém, não apresentou aos militares nenhum documento que comprovasse a afirmação.

A mulher relatou aos policiais militares da BCS que teme que seu ex-companheiro atente contra a sua integridade física e até mesmo contra a sua vida.

O Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) foi encaminhado à Delegacia da Mulher. A vítima também foi orientada a procurar a mesma delegacia e o mais rápido possível. 

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