GOLPE

Médico perde quase R$ 78 mil ao cair no golpe do falso advogado

O profissional recebeu mensagem informando que ele teria obtido uma indenização superior a R$120 mil em ação judicial, mas para a liberação eram necessários depósitos

Carlos Paiva
Publicado em 22/06/2024 às 17:43Atualizado em 23/06/2024 às 08:23
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Médico, de 55 anos, caiu no golpe do “falso advogado” e perdeu quase R$78 mil, em Uberaba. A vítima teria recebido mensagem, pelo WhatsApp, de um falso advogado, informando que ela teria ganhado uma ação judicial e deveria pagar alguns valores para liberação de uma indenização. O caso foi registrado pela Polícia Militar e encaminhado à Polícia Civil para investigação.

O médico procurou uma Base de Segurança Comunitária (BSC) e relatou que, na terça-feira (11/06), um suposto advogado teria feito contato e informado que ele havia ganhado uma ação na Justiça e que precisaria de pagar para a emissão de um “alvará de liberação” o valor de R$4.992,12. A vítima realizou um Pix do valor para a conta bancária de “Guilherme Ferreira Cunha”.

Posteriormente, na quarta-feira (12/06), o falso advogado enviou nova mensagem, alegando que um cartório judicial solicitou o valor de R$14.520,85 “para autenticação”. Seria para “selagem, assinatura, microfilmagem e legitimação jurídica”. O valor solicitado foi enviado, através de Pix, para a mesma chave.

Já na quinta-feira (13/06), o médico recebeu um “documento de solicitação de resgate bloqueado”, citando que o valor a receber seria de mais de R$123 mil e para tanto ele teria que pagar uma taxa de R$22.143,10, que seria reembolsável. Foi feito um Pix para o mesmo “Guilherme Ferreira Cunha”.

Logo em seguida, uma pessoa fez contato com o médico, dizendo se chamar “Tereza Cristina”, e que era do setor de compensação do Banco Central. Ela solicitou um depósito referente ao “IVA”, no valor de R$36.241,00, que também seriam reembolsados. Esse valor também foi transferido, através de Pix, para a chave em nome de “Guilherme Ferreira Cunha”.

Após as transferências dos valores, o Banco do Brasil bloqueou a conta do médico e, também, de sua esposa, por suspeita de “transações perigosas”. O médico foi informado que o setor de “segurança” do banco entrou em contato com ele, mas não houve retorno. Só então a vítima tomou ciência de que havia caído em um golpe e perdido R$77.897,00.

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