Homem apresentava sangramento intenso e cortes na cabeça e tórax (Foto/Ilustrativa)
Mecânico, de 30 anos, foi agredido e golpeado com um canivete, após perturbar e assediar mulheres que estavam em um evento, no bairro Abadia, na madrugada de domingo (1º). O suspeito, um jovem de 23 anos, fugiu em uma motocicleta. A vítima conseguiu caminhar até o pronto-socorro do Hospital de Clínicas da UFTM, onde deu entrada com cortes na região do rosto e do tórax e apresentava intenso sangramento.
Durante patrulhamento, uma equipe da Polícia Militar se deparou com o mecânico entrando no pronto-socorro. Ele estava ferido, sangrando muito e, mesmo embriagado, disse aos militares que teria sido esfaqueado por um homem e agredido por várias mulheres no cruzamento entre a praça Doutor Thomaz Ulhôa e a avenida Getúlio Guaritá.
As guarnições da Polícia Militar iniciaram patrulhamento para localizar os suspeitos. Policiais militares se depararam com testemunhas, que informaram que participavam de um evento, quando o mecânico passou a importunar as mulheres do grupo, sendo retirado pelos seguranças do local.
Após o evento, ainda segundo as testemunhas, enquanto seguiam no sentido à avenida Getúlio Guaritá, o mecânico teria continuado a importuná-las, chegando a ofendê-las e até mesmo a tentar tocá-las. Nesse momento, o jovem interveio e teve início uma discussão.
As testemunhas disseram que o mecânico se apossou de uma lata de tinta em uma caçamba de entulhos e arremessou tinta contra o grupo, provocando reação do jovem, que passou a agredi-lo com socos e empurrões.
Outra testemunha, que chegou ao local da abordagem posteriormente, disse que viu o jovem desferindo golpes com um canivete contra o mecânico. Ela também relatou que, após a agressão, o jovem fugiu do local em uma motocicleta Honda, cor verde.
A equipe médica do Hospital de Clínicas da UFTM informou que o mecânico apresentava múltiplas lesões por objeto perfurocortante no rosto, tórax e nas costas. Seu estado de embriaguez dificultou uma avaliação completa e não foi possível identificar a gravidade das lesões.
Após diligências, policiais militares conseguiram chegar ao endereço do acusado, mas ele não foi encontrado. O caso deve ser provavelmente investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba.