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Golpista usa o nome do Hospital da Criança e leva R$ 1,2 mil de vítima

Carlos Paiva
Publicado em 07/03/2024 às 19:58
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Golpista, passando-se por médico do Hospital da Criança, pediu R$1,2 mil para pai de uma paciente internada, com a alegação de que era para fazer exame de urgência. Foi feito o Pix e só então a vítima percebeu que se tratava de um golpe. Já se sabe que o telefone usado tem o DDD 31 e o beneficiário do Pix é do Mato Grosso. A Polícia Militar registrou o caso como estelionato e o encaminhou à Polícia Civil para instauração de inquérito policial.

De acordo com a vítima, um operador industrial, de 47 anos, morador no Residencial Mônica Cristina, estava com sua filha no quarto do Hospital da Criança, quando recebeu uma ligação no telefone do próprio recinto, na qual uma pessoa, dizendo-se ser do administrativo, pediu informações. Acreditando se tratar realmente do hospital, as informações solicitadas foram fornecidas.

O alvo do golpista chegou a receber ligação, primeiro, no próprio quarto da paciente, sua filha, no Hospital da Criança, e depois pelo celular (Foto/Arquivo)

O alvo do golpista chegou a receber ligação, primeiro, no próprio quarto da paciente, sua filha, no Hospital da Criança, e depois pelo celular (Foto/Arquivo)

Logo em seguida, assim que deixou o hospital, ainda de acordo com o operador industrial, uma pessoa dizendo-se médico do Hospital da Criança fez contato por WhatsApp com número de DDD 31 e disse que a paciente, filha da vítima, teria que passar por um exame específico de urgência e que, para isso, o hospital teria que alugar um aparelho em um laboratório. A pessoa solicitou, então, que a vítima pagasse R$1,2 mil por meio de Pix. 

O operador industrial relata que, por ter recebido ligação no quarto do hospital solicitando informações e por estar preocupado com a saúde de sua filha, efetuou o Pix imediatamente. Em pesquisa ao número do CPF chave do Pix, foi descoberto que se trata de pessoa de nome “Breno...” e é residente no Mato Grosso.

Após entrar em contato com a mãe de sua filha, o operador industrial percebeu que se tratava de um golpe. O estelionatário ainda fez novo contato e pediu mais R$800,00. Mas desta vez os valores não foram depositados. Em seguida, o golpista apagou a foto do WhatsApp. 

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