BELO ORIENTE

Foragido da Justiça por matar adolescente mineiro é preso em Luxemburgo

Publicado em 07/02/2024 às 09:30
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Marcos Paulo Godoy foi assassinado aos 17 anos, no município de Belo Oriente, no Vale do Rio Doce, em maio de 2017 (Foto/TV Alterosa/Reprodução)

Marcos Paulo Godoy foi assassinado aos 17 anos, no município de Belo Oriente, no Vale do Rio Doce, em maio de 2017 (Foto/TV Alterosa/Reprodução)

Mineiro condenado por matar a tiros um adolescente foi preso em Luxemburgo e será extraditado de volta ao Brasil. A informação foi confirmada pelo Ministério Público de Minas Gerais. O homem, de 42 anos, foi condenado pelo assassinato de Marcos Paulo Godoy, de 17 anos, no município de Belo Oriente, no Vale do Rio Doce. O crime ocorreu em 2017. A prisão aconteceu na sexta-feira (2). 

Condenado, o homem foi sentenciado a 16 anos e seis meses de prisão em tribunal do Júri, em Açucena, no dia 23 de janeiro de 2020. Desde então, ele era considerado "foragido por homicídio qualificado". De acordo com o MPMG, a captura resultou de ação conjunta entre o MPMG e Polícia Federal de Minas Gerais (representação da Interpol no Brasil). No entendimento do promotor de Justiça responsável pelo pedido de Difusão Vermelha, Olemar Miranda Santiago, tal prisão representa uma enorme vitória para a Justiça e no combate à impunidade e aos crimes violentos graves (tais como os homicídios). Não há informação sobre as circunstâncias em que o homem deixou o país. 

O processo de extradição está em curso, de acordo com o MPMG, com trâmites entre a Polícia Federal, Ministério das Relações Exteriores e Procuradoria de Luxemburgo. 

O crime

Marcos Paulo Godoy foi morto a tiros, com quatro perfurações, na manhã do dia 28 de maio de 2017. Segundo testemunhas, eles voltavam de uma festas, quando um carro parou próximo a eles, de onde o acusado desembarcou e disparou contra o jovem. Investigações deram conta que o crime foi motivado por vingança, uma vez que a vítima teria tentado contra a vida do irmão da namorada do acusado. 

Conforme a denúncia, o homem praticou homicídio qualificado por motivo torpe (vingança) e recurso que dificultou a defesa da vítima (disparos de arma de fogo, efetuados de surpresa) contra a vítima.

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