Perícia técnica da Polícia Civil recolheu os restos mortais que seriam enviados ao Instituto de Antropologia de Belo Horizonte para análise do DNA e, assim, ser possível a identificação
Foto/Sandro Neves
De acordo com análises preliminares da perícia da Polícia Civil, o corpo teria sido queimado há cerca de dois dias e a cabeça não foi encontrada nas imediações
Corpo decapitado e carbonizado foi localizado ontem em matagal da avenida Antônio de Pádua Rabelo de Almeida, no Jardim Uberaba. A perícia técnica da Polícia Civil recolheu os restos mortais que seriam enviados ao Instituto de Antropologia de Belo Horizonte para análise do DNA e, assim, ser possível a identificação da vítima. Segundo testemunhas, há possibilidade de o corpo ser de um morador de rua que está desaparecido há cerca de uma semana. Chinelos e camiseta foram encontrados próximo da ossada.
A Polícia Militar registrou a ocorrência como encontro de cadáver e, segundo informações da perícia técnica, trata-se de restos mortais humanos. Ainda de acordo com o registro da PM, o corpo teria sido queimado há cerca de dois dias.
O perito também relatou aos militares que havia restos de madeira por cima da ossada e que a mesma estava desfigurada. Além disso, não foi encontrada a cabeça da vítima nas proximidades dos restos mortais. No local, ainda foram localizados um par de chinelos Havaianas, branco e azul, e uma camiseta branca com desenho dos Irmãos Metralhas. Segundo testemunhas, o chinelo encontrado no local é idêntico ao de um morador de rua que está desaparecido há cerca de uma semana. Ele seria usuário de drogas e devia dinheiro a traficantes.
O delegado responsável pela Delegacia de Homicídios em Uberaba, Cyro Outeiro, contou que, segundo informações dos peritos, tudo indica que que houve um homicídio e a vítima foi desmembrada e depois incendiada. “Há a suspeita de ter sido um crime violento. Preciso descobrir agora a possível identificação da vítima para colher material genético da família”, disse o delegado.
Após os trabalhos de praxe da perícia técnica, os restos mortais foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) da Polícia Civil e, posteriormente, seriam enviados para análise do DNA no Instituto de Antropologia de Belo Horizonte (MG).