CRUELDADE

Casal é preso após manter portadora de necessidades especiais em cárcere privado

Carlos Paiva
Publicado em 18/12/2023 às 20:21
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O casal, as drogas e telefone celular foram levados para a Delegacia de Polícia (Foto/Divulgação)

O casal, as drogas e telefone celular foram levados para a Delegacia de Polícia (Foto/Divulgação)

Mulher de 23 anos e um homem de 25 foram presos por tráfico de drogas e por manter uma jovem portadora de necessidades especiais em cárcere privado e obrigá-la, com o uso de violência, a se dirigir até uma agência bancária para fazer saques. A prisão do casal aconteceu na rua Castro Alves, bairro Abadia. No local, foram apreendidas três pedras de crack, balança de precisão, R$142,00 em dinheiro, gilete, celular e uma máquina de cartão. Eles foram levados para o plantão da Polícia Civil.

Policiais militares foram informados que, no último dia 13, o autor e sua companheira teriam praticado o crime de cárcere privado contra uma deficiente, inclusive a agredindo e a levando a agência do banco Itaú para efetuar saques com seus cartões. O casal não conseguiu fazer saques, pois a vítima conseguiu fugir e acionar a Polícia Militar. Os autores fugiram, não sendo localizados.  

Posteriormente, uma equipe do Tático Móvel da 147ª Companhia do 4ºBPM foi até a casa dos acusados apurar denúncias de tráfico de drogas, onde o casal foi encontrado. O homem foi reconhecido de imediato devido às inúmeras passagens por tráfico de drogas, roubo, receptação, sequestro e cárcere privado e cumpre medidas impostas até 2030, devendo estar recolhido ao imóvel até as 22 horas.

O autor ainda tentou fugir, mas acabou contido. Também tentou esconder seu aparelho celular dentro do sofá, mas sem êxito.

Na cozinha da casa, drogas e demais objetos foram encontrados e apreendidos. Ao saber que seu celular seria apreendido e encaminhado para a Polícia Civil, disse que no aparelho teria coisas que não poderiam ser vistas.

Sobre o cárcere privado contra a mulher portadora de necessidades especiais, o casal disse que não teria acontecido tal situação. Alegou que a mulher seria usuária de entorpecentes. 

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