Acusado de matar jovem após combinar carona está preso em Uberaba
Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, está na penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, há uma semana
Reprodução
Kelly Cadamuro foi violentada e assassinada após combinar carona com desconhecido pelo WhatsApp
Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, que confessou ter assassinado a jovem Kelly Cadamuro, com quem combinou pelo WhatsApp uma carona, está na penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”, em Uberaba, há uma semana. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). “As transferências no sistema prisional fazem parte da rotina do fluxo de gestão de vagas”, diz a nota.
O acusado matou a jovem durante carona marcada pelo WhatsApp no dia 1º de novembro e o corpo foi localizado em córrego, entre Itapagipe e Frutal, poucas horas depois do crime. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou Jonathan à Justiça pelos crimes de latrocínio, estupro, ocultação de cadáver e fraude processual.
Outro acusado de envolvimento no crime, o suspeito de receptação dos objetos roubados de Kelly, Daniel Teodoro da Silva, 24 anos, também está detido na penitenciária local desde o último dia 22. Questionada se Jonathan está sozinho em uma cela ou com outros presos, a Seap afirmou que, “por razões de segurança, não informa detalhes de transferências e nem lotação de celas”.
Quanto à motivação da transferência dos presos para a penitenciária de Uberaba, apesar da Seap não informar o motivo, foi apurado junto à imprensa de Frutal que o acusado foi agredido recentemente por outros presos em uma cela do presídio daquele município. Ele teve corte no supercílio e foi atendido por enfermeira da unidade prisional. Em seguida, ainda segundo informações da imprensa de Frutal, ele precisou ser transferido para uma cela isolada. Daniel da Silva também foi agredido e, de acordo com informações, o motivo das agressões seria porque os detentos não aceitam a presença da dupla no presídio.
A direção-geral do presídio de Frutal instaurou procedimento administrativo para apurar as circunstâncias e responsabilidades pelas agressões.
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