É, meu caro amigo leitor, amanhecemos no dia de ontem com a cabeça doendo, bastante inchada, e como dói ainda. Perder uma semifinal de Copa do Mundo por 7 x 1, dentro de casa, em pleno Mineirão... Não entendo muito de futebol, mas acredito que foi a maior derrota da nossa Seleção, como também, tomar quatro gols em seis minutos.
Confesso que assinalei um “bolão” – resultado de quanto ficaria o placar – com a vantagem de 4 x 1, para o time da Alemanha. Tinha consciência de que seria um jogo muito difícil, mas com ligeira vantagem para o time dos comedores de salsichão.
Quando o juiz apitou, fiquei com meu radinho de pilha ligado na rádio Bandeirantes, com retransmissão pelo JM AM 73.0, uma vez que os jogos transmitidos pelo rádio detêm uma dianteira de 3 segundos em desfavor das TVs. Ou seja, quando grita gol no rádio, na televisão demora de 3 a 4 segundos para tal ocorrer; essa diferença é enorme para quem está na televisão. No rádio, quando grita gol, o ouvinte já começa a vibrar, enquanto o da TV demora o tempo citado.
Digo mais, quem está assistindo ao jogo na sua companhia, mas pela TV, fica atônito quando você, no rádio, grita gol com três ou quatro segundos de antecedência. Daí, quando os gols foram acontecendo, eu gritava gol, e o pessoal da TV, foi ficando irado. Por pouco não apanhei, eles entendiam que estava torcendo contra. Nada disso, sou brasileiro, fiquei triste, chateado, minha glicemia bateu a casa dos 380 mg; deu dor na nuca, tremedeira, a cerveja ficou amarga, enfim, tudo errado.
Passou, fazer o quê? Bola pra frente e a vida continua, vamos esperar 2018, nos preparar melhor, arrumar um técnico menos aborrecido, mais democrático e humilde, mais ainda, tratar do assunto com mais seriedade.
Aliás, os nossos brazuca$, todos, sem exceção, vão continuar ganhando milhões para jogar a bolinha pequena que jogaram. Será que as lágrimas que vimos eram sincera$? Não acredito em tudo que vi. Muitas lágrimas de crocodilo, não tenho dúvida.
Todavia, temos outro jogo que está apenas começand pode terminar no início de outubro, ou ainda no mês de novembro. Estou falando das eleições. Esse jogo, se assim posso dizer, infinitamente mais sério e importante. Vamos eleger os nossos representantes nas assembleias legislativas, Congresso Nacional, governadores e presidente da República.
Sob a minha ótica, entendo que se trata da eleição mais importante da vida nacional. Quero fazer um convite a você, caro leitor: venha pra urna, mas pra urna eleitoral, para colocarmos esses maus políticos na urna funerária. A urna funerária é o local dessa gentalha, desses quadrilheiro$.
Pintaram o sete com o time brasileiro; nossos políticos e governantes – principalmente os PeTralha$ - estão pintando o sete por mais de uma década. É chegada a hora! Temos que virar esse jogo!