Caro leitor, aqui estou, vou continuar insistindo, pela alegria de muitos e tristeza de uns poucos, inclusive, por parte de pessoas que imaginam estar acima de tudo e de todos.
Quero deixar bem claro que, em alguns momentos, quando faço alguma crítica ou comentário, nada sai da minha cabeça sem qualquer justificativa ou razão, menos ainda, sem um prévio conhecimento do assunto.
Sempre pautei pelo bom diálogo, por uma boa conversa, pelo entendimento e razoabilidade. Mais ainda, até mesmo no nosso dia a dia, dentro de questões familiares, em sala de aula, na própria vida íntima.
Todavia, determinados setores da sociedade, não conseguem conviver com a crítica e o bom debate. Sou um contumaz crítico do Poder Judiciário? Claro que sou, da sua estrutura, organização, principalmente quando se trata do jurisdicionado. Aquele que bate à porta da Justiça para fazer valer o seu direito, a sua razão, o seu entendimento. Não podemos fazer justiça com as próprias mãos. Estamos, todos nós, sob o jugo da LEI.
Daí, diante de tal impedimento legal, surge o Judiciário para dirimir os conflitos de qualquer natureza, principalmente no âmbito penal, quando valores mais relevantes estão em questão – vida, honra e liberdade.
Sou um crítico do Ministério Público? Sim, nunca escondi tal fato, como também nunca neguei sua importância e relevância! Referida instituição, sob minha ótica, juntamente com o Judiciário, ambos, longe dos anseios do povo, da sociedade. Abram as portas, excelências!
Ambos fechados, encastelados, não conversam com a sociedade. O povão morre de medo de ir conversar com um juiz ou promotor. Qual a razão desse receio? Por que esse comportamento de distanciamento? Culpo tanto um como o outro – Ministério Público e Judiciário; tem advogado e advogada que morrem de medo de entrar num gabinete. Pergunt qual a razão desse comportamento? Digo mais, tratando-se de autoridade de tribunal, deusembargador, ops, desembargador, a coisa piora ainda mais.
Vou continuar criticando, construtivamente, quando for preciso; se for o caso de elogiar, não terei o mínimo receio. E aqui, neste momento, dois elogios dentre tantos outros. Primeiro, o Juiz Wagner Guerreiro, homem de decisão rápida, não deixa a “batata assar”; quando juiz criminal recebia qualquer pessoa no seu gabinete e conversava, dialogava. O segundo, Eduardo Pimentel de Figueiredo, grande promotor e professor; ser humano de fino trato, atende as pessoas no seu gabinete, conversa, ouve a todos que o procuram. Se é para elogiar, citei dois exemplos dentre outros tantos.
Agora, porque escrevo e faço algumas críticas pontuais, não tenho o mínimo receio de qualquer represália. Patrulhamento não!!! Do contrário, largo minha profissão de advogado e vou vender queijos na praça do Mercadão, com muita honra e orgulho. Tudo que fiz na vida foi com muita honra, ética e responsabilidade. Vou continuar combatendo o bom combate; parafraseando o grande Apóstolo Paulo, o convertido de Damasco.
Eita, puxa vida, esqueci-me dos PeTralha$$$$$$$ hoje.