Vivemos em um mundo ainda imperfeito e, muitas vezes, é comum nos decepcionarmos
Vivemos em um mundo ainda imperfeito e, muitas vezes, é comum nos decepcionarmos com os que nos cercam. E a decepção existe tão-somente porque as pessoas costumam idealizar muito, ou seja, ao invés de aceitar os outros como são, ficam tentando moldá-los conforme suas expectativas, e este comportamento é extremamente prejudicial para qualquer tipo de relacionamento, pessoal ou profissional.
Há indivíduos, também, que, para não perder a admiração e a aprovação dos familiares e amigos, mudam sua natureza e passam a agir de forma a agradar os outros, o que causa um verdadeiro estrago em sua autoestima. Assim como há outras pessoas que, diante das injustiças ou das desavenças, escolhem a vingança e passam a trilhar caminhos de ressentimentos e de dores. Tudo isso, é claro, resulta na infelicidade.
A receita da felicidade é ser autêntico, buscando viver de bem com a vida, nutrindo-se dos mais puros sentimentos, cultivando a compaixão e, principalmente, cuidando para não se contaminar com a revolta, o azedume e as mágoas das pessoas que lhe são próximas.
E a melhor forma de se proteger das influências negativas é fortalecendo sua autoconfiança e seu amor-próprio. Quem se ama e confia nos próprios talentos possui uma natureza determinada e exemplifica aos outros o poder da valorização pessoal. Quem tem a autoestima desenvolvida pratica o bem pelo grande prazer que é fazer a diferença na vida das pessoas, e não em busca de aprovação ou de gratidão pelos seus atos. Não precisa cobrar de ninguém, porque sabe que a vida é um eterno dar e receber.
(*) palestrante; apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais