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Para entender a Agenda 2012

palavra agenda é muito útil. Significa ações, compromissos e atitudes com datas marcadas; significa também uma pauta de temas consensuais de interesse da coletividade.

Horácio Forte
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 15:06
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A palavra agenda é muito útil. Significa ações, compromissos e atitudes com datas marcadas; significa também uma pauta de temas consensuais de interesse da coletividade. É assim a Agenda 2012 proposta pela ACIU, CDL, CIGRA, FIEMG, IEATM, OAB, SINDUSCON, SINDICATO RURAL e SMCU neste ano que finda. Nela consta o que fazer, por que fazer, quando fazer e as tarefas de cada um. Inclui-se aí, além das entidades, o setor público que, reitero, não pode ser apontado como o único agente de transformação da sociedade.

                Um dos pensamentos mestres da Agenda 2012 diz que o crescimento se difere do desenvolvimento e que Uberaba deve continuar a crescer com a opção pelo desenvolvimento. Isso significa, entre outras coisas, que necessitamos de mais investimentos em obras, aumento da nossa capacidade produtiva, mais inclusão social, desconcentração e elevação real da renda per capita, recuperação e preservação ambiental, elevação do nível nutricional, habitação digna e geral, aumento da escolaridade em todos os níveis, segurança, ações culturais com intensidade.

                As iniciativas que nos levam ao desenvolvimento estão na  Agenda 2012. Elas necessitam do empenho dos governos municipal, estadual e federal. Por isso, deve haver um esforço de todos para que se mude a imagem de Uberaba - e do Triângulo - como uma Suíça brasileira  que não precisa de mais nada. Os índices de desenvolvimento já alcançados por aqui não podem ser barreiras ao atendimento de nossas necessidades em face das desigualdades existentes em outras regiões. O desenvolvimento local deve ser ampliado, ampliando-se referência para as regiões menos desenvolvidas.

                A Agenda 2012, na prática, é um plano que já está saindo do papel. Os primeiros passos foram dados em 2008: a sua elaboração, divulgação e compartilhamento com as lideranças políticas em níveis municipal, estadual e federal. Em 2009, devem ser estabelecidos indicadores de acompanhamento e avaliação dos projetos com divulgação na mídia. O aceno da atual administração em trazer de volta a SEPLAN é salutar, se vier em sintonia com este propósit equipe voltada para, em conjunto com a sociedade civil, pensar Uberaba e planejar com técnica cada passo a ser dado.

                  Os planos não podem ser um fim em si mesmos, isto é, as organizações não podem viver em função deles. Organizações como prefeituras devem viver em função das necessidades da população. Os planos servem como uma rota, um destino pontuado com os marcos a serem alcançados. Mudanças nessa rota são aceitas em casos extremos, devido a circunstâncias imprevisíveis. Os planos, se executados na prática, têm a capacidade de impedir o aparecimento de necessidades. E isso é mais importante do que atendê-las.

                         

(*) economista, diretor titular da ACIU, sócio do Rotary Uberaba

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