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Os perigos do adoçante aspartame

Você já ouviu falar no “mal do aspartame”? Pois é. Muita gente tem o costume de associar o consumo do famoso adoçante ...

Dr. José Fábio Lana
Publicado em 01/03/2011 às 09:49Atualizado em 20/12/2022 às 01:24
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Você já ouviu falar no “mal do aspartame”? Pois é. Muita gente tem o costume de associar o consumo do famoso adoçante artificial a uma dieta saudável, especialmente porque se evita o açúcar e não engorda. Mas é aí que as pessoas se enganam e muito. Este adoçante industrializado, que é comercializado separadamente ou mesmo na composição de bebidas dietéticas, pode ser um dos causadores de danos sérios à saúde, entre doenças neurológicas e até mesmo o câncer.

Quando exposto a temperatura superior a 30°C, o aspartame se decompõe em várias substâncias e uma delas é o metanol (álcool metílico). Este subproduto, ao ter contato com o nosso organismo, converte-se em formaldeído, uma neurotoxina que, segundo estudos realizados por pesquisadores italianos, tem um altíssimo poder cancerígeno. Eles fizeram o teste em 1.800 ratos de laboratório e 25% das fêmeas cobaias apresentaram leucemia após a ingestão contínua da substância durante 3 anos (o que, comparativamente, equivale de 30 a 40 anos na vida de um ser humano).

Além desta evidência, pesquisas recentes revelam que o formaldeído age na retina do olho, causando problemas graves de visão. Pode, ainda, interferir na produção do DNA e causar defeitos congênitos, podendo levar à cegueira. E os males não param por aí. O formaldeído, posteriormente, converte-se no ácido fórmico (o veneno das formigas), uma toxina extremamente perigosa ao nosso organismo. Outra constatação é de que a toxicidade do metanol imita a Esclerose Múltipla e as pessoas recebem o diagnóstico errado da doença. Além disso, pode ser uma das causas do Lúpus Eritematoso.

Existem, ainda, outros sintomas que podem ser resultantes do uso contínuo do aspartame, como fibromialgia, espasmos, dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de memória. O fato é que este adoçante químico, que é 200 vezes mais doce que o açúcar natural, converte-se em subprodutos em nosso organismo para os quais não existem defesas naturais. E um alerta: o estômago vazio de uma pessoa em dieta acelera esta conversão e pode amplificar ainda mais os danos.

Portanto, pense bem antes de consumir bebidas e refrigerantes dietéticos ou antes de usar o aspartame como o seu adoçante na dieta. Na coluna passada até alertamos para os problemas do açúcar branco.Por isso, a escolha realmente mais saudável é o açúcar orgânico mais escuro, o mascavo orgânico, ou mesmo o mel. Cuide da sua saúde! Não colabore para sofrer danos futuros. Escolha uma dieta o mais natural possível e estará garantindo qualidade de vida e a prevenção de várias doenças.Referência: H. J. Roberts, M.D., F.A.C.P., F.C.C.P., Aspartame disease: an fda-approved epidemic.

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