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Os essenciais deveres dos cônjuges

Complementando, em parte, sobre o que foi dito, anteriormente, achamos por bem referir-nos à sábia opinião de Emmanuel, pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Elias Barbosa
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 14:45
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Complementando, em parte, sobre o que foi dito, anteriormente, achamos por bem referir-nos à sábia opinião de Emmanuel, pelo médium Francisco Cândido Xavier. Depois de deixar claro, em resposta à questão 187, do livro O Consolador, sobre “o esquecimento de todo o mal [considerando-se a reencarnação que nos é ensinada pela lei divina], para recordar apenas o bem e a sagrada oportunidade de trabalho e edificação, no patrimônio do tempo”, transcrevamos a pergunta e respectiva resposta da questão 188:

“— Como devem proceder os cônjuges para bem cumprir seus deveres? / — O matrimônio mui frequentemente, na Terra, constitui uma prova difícil, mas redentora. / Os cônjuges, desvelados por bem cumprir suas obrigações divinas, devem observar o máximo de atenção, respeito e carinho mútuos, concentrando-se ambos no lar, sempre que haja um perigo ameaçando-lhes a felicidade doméstica, porque na prece e na vigilância espiritual encontrarão sempre as melhores defesas. / No lar, muitas vezes, quando um dos cônjuges se transvia, a tarefa é de lutas e lágrimas penosas; porém, no sacrifício, toda alma se santifica e se ilumina, transformando-se em modelo no sagrado instituto da família. / Para alcançar a paciência e o heroísmo domésticos, faz-se mister a mais entranhada fé em Deus, tomando-se como espelho divino a exemplificação de Jesus, no seu apostolado de abnegação e de dor, à face da Terra.”

Estudando a “A afeição”, eis o que encontramos na questão nº 179:

“— No capítulo das afeições terrenas, o casar ou não casar está fora da vontade dos seres humanos? / — O matrimônio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções, tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação dos Espíritos, seja por orientação dos mentores mais elevados, quando a entidade não possui a indispensável educação para manejar as suas próprias faculdades, ou em consequência de compromissos livremente assumidas pelas almas, antes de suas novas experiências no mundo; razão pela qual os consórcios humanos estão previstos  na existência dos indivíduos, no quadro escuro das provas expiatórias, ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam.”

O que não poderemos nos esquecer, em tempo algum, é que por se tratar da união de dois seres humanos, em processo evolutivo, estes deverão tudo fazer para que um cônjuge evite buscar a mudança do comportamento do outro, respeitando-se mutuamente, num clima de perdão incondicional.

(*) clínico geral e psiquiatra

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