Eckhart Tolle nos diz em seu livro "O Poder do Agora" que toda negatividade é causada pelo acúmulo de tempo psicológico e pela negação do presente. A ansiedade, o estresse, a tensão e toda e qualquer preocupação são formas de medo causadas por excesso de futuro e pouca presença. A tristeza, a amargura, a culpa, o ressentimento e todas as formas de incapacidade de perdão são causadas por excesso de passado e pouca presença.
Quantas vezes nos sentimos presos a algo do passado, alimentando sentimentos contrários que nos impedem de fluir com a vida? Quantas vezes estamos tão preocupados com o amanhã que deixamos de viver com plenitude e gratidão o nosso hoje?
Para além desses aprisionamentos, outra prisão que também nos assombra e nos escraviza é o fato de vivermos tão automatizados hoje em dia, que atividades simples do nosso dia a dia passam, frequentemente, quase que imperceptíveis.
Quem nunca voltou para conferir se fechou mesmo a porta porque no momento de fechá-la fez isso sem o menor sinal de estado de presença? Ou, ainda, quem nunca tomou um banho, mas gastou tanta energia com pensamentos sobre questões que precisavam ser resolvidas no dia seguinte que, ao invés de curtir aquele banho, saiu dali se sentindo ainda mais cansado, mais agitado, preocupado?
A vida é aqui, minha gente. A vida é agora! Onde quer que você esteja, esteja sempre por inteiro. Exercite isso. Eckhart Tolle nos fala também de um conceito sobre nos tornarmos observadores da própria mente. Que possamos nos observar e nos trazer de volta, seja do passado ou do futuro. Conectemos com o aqui, com o agora. Saibamos viver o aqui, o nosso hoje, como o próprio nome diz, sabendo receber, aceitar e contemplar o nosso verdadeiro grande presente.