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O valor e o poder das palavras

Todos nós somos possuidores de uma riqueza que muitas vezes não temos consciência de seu poder e valor. Essa riqueza é a palavra que sai de nossos lábios

Vera Lúcia Dias
veludi@terra.com.br
Publicado em 07/02/2010 às 19:05Atualizado em 20/12/2022 às 08:14
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Todos nós somos possuidores de uma riqueza que muitas vezes não temos consciência de seu poder e valor. Essa riqueza é a palavra que sai de nossos lábios como expressão dos pensamentos que temos dentro de nossa mente. Por meio dela dizemos, a nós mesmos e aos outros, coisas que nos engrandecem ou nos diminuem, que nos fortalecem ou nos enfraquecem em nossos propósitos. É segundo essa comprovação que os neurolinguístas nos ensinam a banir de nossa comunicação expressões negativas e as substituí-las por outras de caráter  positivo.   Como nos demais aspectos da humanização do ser, falar é uma aprendizagem. A expressão verbal só é possível a partir da condição em que a criança internaliza conceitos acerca do mundo que a rodeia e toma consciência de seus pensamentos, sentimentos e sensações. Pena que o uso desse poderoso instrumento nem sempre amadureça a contento! Muitas vezes ouvimos pessoas magoando outras em nome de uma suposta franqueza. São aquelas que dizem o que querem, quando querem e da maneira que querem, principalmente se for em relação ao que consideram como deficiência alheia, sem nenhuma preocupação ou prudência de antes verificar se não a possui também,   se que o que vai dizer é necessário ou se o outro está preparado para ouvir.   Nesses casos, mesmo que haja a melhor das intenções, há mais possibilidade de prejudicar do que colaborar efetivamente com o crescimento do outro. Lembremos sempre que com a palavra construímos abismos ou pontes. Se todos nós encarássemos a palavra conforme ela é definida por Carlos Pecotche, fundador da Logosofia, ela seria cuidada como um capital interno, e como procuramos fazer com o capital material, evitaríamos dilapidá-la de forma inconsciente e irresponsável.   Deveríamos, ao contrário, construir a nossa credibilidade pela coerência entre as nossas palavras e nossos atos, pois é segundo esse critério que também depositamos ou retiramos nosso crédito nos demais seres. Para concluir, trazemos o autor acima citado em uma de suas conferências no livro Introdução ao Conhecimento Logosófico : “Eis a tragédia do mund os homens esqueceram-se de que Deus lhes concedeu o dom da palavra, para que construíssem com ela sua felicidade e nunca sua desgraça.”

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