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O todo como Veda

Daniela Lopes de Freitas
Publicado em 15/06/2020 às 07:02Atualizado em 18/12/2022 às 07:03
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O mundo é um incessante pulsar

do batismal das origens do conhecimento

no qual todos nós desconhecemos o mútuo,

a nossa história que se encontra perdida

como no mar de areia, e

o ser humano se desconhece no outro!

O mar que sangra,

O todo como em Veda...

E que de tanto desconhecer, se

encontra-se no descontentamento.

É esse pulsar sobre a linha,

escrita no agora por grandes mulheres (Symborska, Hilda Hils)

que remontam as colmeias do conhecimento.

O desconhecido vem a tona

e se faz em novas linhas de

questionamentos no entrelaçar

da sabedoria triunfal,

diante do eu que se encontra

com laboriosas abelhas que trazem o mel

aos espíritos iluminados.

Então devemos, de dentro do coração

a nos propor a levar

adiante, algum propósito de que

o conhecimento é tridimensional.

E por fim, a veda não tem fim,

mas se multiplica a meros questionamentos,

como uma árvore genealógica que recria

e cria raízes, multiplicando-se no futuro esmero

da história da humanidade num incessante pulsar de origens.

Daniela Lopes de Freitas, escritora Uberabense que participou de evento de Poesia " Castello Diuno 2020( com a declamação do poema "O todo como Veda") em uma live no dia 26 de maio deste ano. A poesia foi traduzida para 3 idiomas( Francês, Italiano, Inglês). A única brasileira a participar deste evento representando o país verde e amarelo com muito orgulho. Confira o catálogo completo com as poesias

 

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