O mundo é um incessante pulsar
do batismal das origens do conhecimento
no qual todos nós desconhecemos o mútuo,
a nossa história que se encontra perdida
como no mar de areia, e
o ser humano se desconhece no outro!
O mar que sangra,
O todo como em Veda...
E que de tanto desconhecer, se
encontra-se no descontentamento.
É esse pulsar sobre a linha,
escrita no agora por grandes mulheres (Symborska, Hilda Hils)
que remontam as colmeias do conhecimento.
O desconhecido vem a tona
e se faz em novas linhas de
questionamentos no entrelaçar
da sabedoria triunfal,
diante do eu que se encontra
com laboriosas abelhas que trazem o mel
aos espíritos iluminados.
Então devemos, de dentro do coração
a nos propor a levar
adiante, algum propósito de que
o conhecimento é tridimensional.
E por fim, a veda não tem fim,
mas se multiplica a meros questionamentos,
como uma árvore genealógica que recria
e cria raízes, multiplicando-se no futuro esmero
da história da humanidade num incessante pulsar de origens.
Daniela Lopes de Freitas, escritora Uberabense que participou de evento de Poesia " Castello Diuno 2020( com a declamação do poema "O todo como Veda") em uma live no dia 26 de maio deste ano. A poesia foi traduzida para 3 idiomas( Francês, Italiano, Inglês). A única brasileira a participar deste evento representando o país verde e amarelo com muito orgulho. Confira o catálogo completo com as poesias.