ARTICULISTAS

O joelho

Nos últimos tempos tenho dedicado algumas reflexões ao joelho, peça tão importante que temos no corpo. Enquanto eu formatava este texto, o empresário Eike Batista

João Eurípedes Sabino
forumarticulistas@hotmail.com
Publicado em 18/09/2009 às 21:25Atualizado em 20/12/2022 às 10:31
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Nos últimos tempos tenho dedicado algumas reflexões ao joelho, peça tão importante que temos no corpo. Enquanto eu formatava este texto, o empresário Eike Batista (o brasileiro mais rico atualmente) era entrevistado na TV. Cheguei a pensar que a história do dinheiro dele fosse mais importante, mas depois me lembrei que ele também é mortal e tem dois joelhos. Aí deixei fluir estas palavras.

Com o passar da vida muitos nem se lembram dos próprios joelhos. A saúde é tão generosa que podemos até esquecê-la, mas a doença por causar a dor, toca-nos a memória todos os dias. Ronaldo Luís Nazário de Lima, o “Fenômeno”, traz vivo na lembrança o que significa os seus joelhos. Contusões, deslocamentos e cirurgias fazem parte do dia-a-dia daquele craque, envolvendo as suas duas especiais articulações. Os que sofrem com as limitações impostas pela artrose, reumatismos, calcificações, deformidades, sequelas de acidentes, etc. dariam tudo para ter os seus joelhos sadios. Sonham sempre com o caminhar sem dor...

O que mais me impressiona no funcionamento do joelho, é exatamente o seu alto poder de equilíbrio. Você já imaginou o que são duas peças verticais se encontrarem de topo no joelho, sem ter nada externo em volta e ainda suportar o peso do corpo sem deixá-lo cair? Andar, correr, saltar, dançar, torcer e agachar são movimentos que fazemos sem lembrarmos a ação do nosso joelho. Magros, magérrimos, gordos, obesos, eu com alguns quilos a mais e todos nós, estamos “nas mãos” desse órgão inteligente. O pé, como se fosse um radar, recebe a informação, envia-a ao cérebro, que a remete ao joelho e esse com a musculatura decidem onde e como vamos pisar. Isso é fantástico!

Um recado diret “onde não há acessibilidade, está ausente a sensibilidade”. E digo mais: todo imóvel pode ser adaptado para que o joelho deficiente adentre nele sem limitações. Pensar ao contrário, é renegar os postulados da Engenharia.

Falei pouco do joelho, mas sei que sobre ele existem tratados de Medicina, pesquisas avançadas, tratamentos e cirurgias inacreditáveis. É uma peça sem mistérios que guarda segredos.

Joelho.Esse quando dói nos faz parar.

Por que não cuidá-lo melhor?

Colaborou: Dr. Constantino Georges Calapodópulos 

(*) presidente do Fórum Permanente de Articulistas de Uberaba e Região; membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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